Dúvidas Frequentes

Sucos de frutas: excelente alternativa para manter uma alimentação saudável

O Brasil é um país que produz, em abundância e durante o ano todo, uma grande diversidade de frutas. Sendo assim o brasileiro tem à sua disposição excelentes alternativas de frutas frescas, nutritivas e suculentas para adicionar a sua alimentação diária.

Para garantir que o organismo receba nutrientes variados e prevenir um maior número de doenças a Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que uma pessoa deve consumir diariamente cinco porções de frutas, legumes e verduras com maior variedade possível.

Para colocar mais saúde na rotina alimentar e usufruir dos benefícios das frutas, além de consumi-las na forma in natura, há sempre a opção de fazer o suco, que convenhamos é um jeito delicioso, refrescante e saudável de manter o corpo hidratado em qualquer época do ano, visto que essa bebida, além de ser rica em água, também é uma excelente fonte de vitaminas, fibras e minerais.

Há alternativas de sucos para todos os gostos, que vão desde os mais suaves e refrescantes, até os mais reforçados e com alto valor nutricional. Por isso, não há motivo para excluir essa opção das refeições diárias.

A nutricionista Clarissa Fujiwara orienta que, quando possível dar preferência aos sucos preparados a partir das frutas in natura, ao invés de polpas, evitar coar para manter as fibras e não adoçar. Mas se for necessário não usar açúcar branco e sim fazer opção por versões mais saudáveis como açúcar mascavo, mel, açúcar de coco ou adoçantes naturais.

Isto porque “saborear o suco sem adoçar permite perceber melhor o sabor próprio das frutas e contribui para, gradualmente, condicionar o paladar a patamares de sabor cada vez menos doce”, afirma a nutricionista.

Outro ponto importante em relação aos sucos é que as pessoas que estão em busca de perder peso ou mesmo manter, a dica da nutricionista é preparar a bebida com frutas que tenham menor teor de frutose e, portanto, menos calóricas, como por exemplo, acerola, maracujá e limão.

Quais são os sucos considerados mais saudáveis?

De modo geral os sucos que são preparados a partir das frutas in natura são saudáveis, entretanto há aqueles que têm um valor nutricional ainda maior e, portanto, são bem recomendados por especialistas em nutrição.

Confira abaixo uma relação de sucos que os nutricionistas consideram que estão entre os que mais trazem benefícios para a nossa saúde.

Suco de Maracujá

Na polpa do maracujá são encontrados flavonoides, vitaminas A, C e as do complexo B e sais minerais como: potássio, ferro, fósforo, sódio, cálcio. Como as sementes da fruta é um potente vermífugo, essas propriedades passam para o suco na hora do preparo.

Pesquisas científicas comprovaram que o maracujá realmente possui efeito calmante, além de atuar no combate ao envelhecimento e na degeneração celular e melhorar o funcionamento do organismo de modo geral.

Não resta dúvida que o do suco de maracujá é nutritivo e saudável, mas seu consumo deve ser moderado, visto que seu poder sedativo pode baixar muito a pressão arterial.

Suco de limão

O limão é rico em vitamina C e possui uma quantidade razoável de minerais e antioxidantes. Pesquisas indicam que a fruta tem a capacidade de atuar em diversos órgãos e sistemas do corpo humano.

Entre os benefícios do consumo do suco de limão estão: fortalece o sistema imunológico, auxilia na absorção do ferro proveniente dos alimentos, controla a pressão arterial, auxilia na digestão, estimula o funcionamento dos rins, acelera a cicatrização, possui propriedade antisséptica e antibiótica, combate os efeitos dos radicais livres, participa da síntese do colágeno e por aí vai.

O suco de limão é uma bebida leve, refrescante e com baixo teor calórico e por isso é uma excelente alternativa para manter-se hidratado.

Suco de laranja

Talvez o mais tradicional entre os sucos, o suco de laranja é rico em vitamina A e C, em fibras, flavonoides, betacaroteno e tem quantidade apreciáveis de cálcio, potássio e sódio. Desempenha um papel importante na absorção de ferro pelo organismo, possui propriedades antioxidante e anti-inflamatória, fortalece o sistema imunológico, protege de doenças cardiovasculares. Controla a pressão arterial e ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL.

Suco de Abacaxi

O abacaxi é uma fonte rica em vitamina C, B1 (Tiamina), B3 (Niacina) e B9 (Ácido Fólico), de uma enzima chamada bromelina que auxilia no processo digestivo das proteínas e de sais minerais como potássio, magnésio e manganês. Devido a esses nutrientes e ao seu alto teor de água e de fibras, o consumo do abacaxi traz diversos benefícios para nossa saúde, tais como: reduz a retenção de líquidos, melhora o transito intestinal, fortalece a imunidade, melhora a digestão, previne infecções, entre outros.

Suco de uva

Quando se trata de manter a saúde a uva, apesar de ser uma fruta pequena, surge como uma opção poderosa. A uva é um alimento rico em compostos chamados de polifenóis, vitaminas C, E, K e A, além de sais minerais como o cálcio, o potássio e o ferro.

Essas propriedades todas conferem ao suco de uva natural várias funções benéficas para nosso organismo como: previne o envelhecimento precoce, controla a pressão arterial, previne doenças cardiovasculares, auxilia no funcionamento do sistema digestivo, entre outras funções.

Suco de maçã

A maçã é uma fruta altamente nutritiva rica em vitaminas do complexo B e vitaminas C, potássio, fibras, além de conter boas quantidades de cálcio, magnésio e fósforo.

O consumo regular do suco natural de maçã contribui para a saúde da voz, ajuda a manter a saúde bucal, protege contra o colesterol LDL, atenua disfunções do sistema digestivo, combate a anemia, protege a mucosa intestinal, fortalece o sistema imunológico, entre outras coisas.

A recomendação dos nutricionistas é que o suco de maça seja preparado com casca, que é onde se encontra a maior parte dos seus nutrientes.

Suco de frutas vermelhas

O suco de frutas vermelhas como o morango, a amora e a framboesa é uma fonte rica de antocianinas, um flavonoide que tem propriedades antioxidantes e papel essencial na proteção do DNA celular contra os radicais livres, vitamina C, compostos fenólicos, magnésio, cálcio e ferro.

Todos esses nutrientes e minerais contribuem no fortalecimento da imunidade, no combate da anemia, na prevenção de doenças cardíacas, na redução do açúcar no sangue e do colesterol LDL, na cicatrização dos tecidos, na melhora da microbiota intestinal, entre outras coisas.

Esses são apenas alguns exemplos de sucos naturais de frutas para acompanhar um estilo de vida saudável. Para potencializar a carga nutritiva que os sucos proporcionam para o organismo, uma boa sugestão é fazer combinações entre frutas, legumes e verduras, como por exemplo: suco de tangerina com gengibre, suco de maçã com limão e couve, suco de abacaxi com hortelã e gengibre, suco de mamão com laranja, suco de cenoura com beterraba e laranja, entre outras combinações.

Para aproveitar 100% das propriedades das frutas, os especialistas em nutrição e saúde recomendam consumir a fruta in natura. Contudo o consumo do suco natural de frutas também é válido, desde que sejam preparados a partir das frutas in natura, sem adição de açúcar branco e consumido logo após o preparo, seja espremendo a fruta ou usando a sua polpa.

A verdade é que o suco de fruta natural tem lugar reservado na rotina alimentar das pessoas que se preocupam em manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Além de manter a saúde física e mental através de uma alimentação saudável, também é importante fazer suas compras com praticidade, comodidade e com descontos. Para isso você pode contar com o ByPantry para fazer suas compras e entregar tudo no conforto da sua casa.

Mora Sozinho? Veja como conciliar seu ritmo de vida com uma alimentação saudável e sem desperdício

Sabe-se que as pessoas que moram sozinhas enfrentam alguns desafios, entre os quais está conciliar o ritmo de vida com adoção de uma alimentação saudável e com o abastecimento da geladeira e da despensa sem desperdício de produtos e de dinheiro.

Na correria do dia a dia, muitas vezes as pessoas, por falta de tempo, preguiça ou falta de afinidade com o fogão recorrem ao fast-food ou a pizza para se alimentar depois de um dia cansativo de trabalho ou de estudos. Mas é preciso ter muito cuidado para isso não virar regra, porque toda essa praticidade que ajuda economizar tempo pode ser altamente prejudicial à saúde do corpo e da mente.

A endocrinologista, Ellen Simone Paiva explica que “independente da situação em que você se encontre, deve ficar claro que a alimentação saudável é aquela que equilibra os nutrientes e mantém o corpo e a mente em dia. Congelados e fast foods, embora saborosos, não entram neste grupo”.

Junto com a liberdade e a independência que a pessoa conquista quando opta morar sozinha, vem à responsabilidade de viver com planejamento, estratégia e organização para conseguir manter o orçamento equilibrado entre receitas e gastos, ter uma alimentação saudável e abastecer a geladeira e a despensa com a quantidade ideal, evitando assim o desperdício.

Dicas de como se alimentar de forma saudável e sem desperdício

Para manter uma alimentação saudável e sem desperdício, as pessoas que optaram por morar sozinhas precisam montar uma estratégia que inclui as compras de supermercado, armazenamento e preparo das refeições. Planejando bem essas três tarefas, fica mais fácil para a pessoa se alimentar com qualidade e de quebra economizar no seu orçamento.

Acompanhe agora algumas dicas que podem ajudar nessa tarefa:

Avalie seus costumes e seus hábitos do cotidiano

Para investir em produtos que verdadeiramente fazem parte da rotina da sua casa é essencial fazer questionamentos como: Cozinha diariamente? Frutas, verduras e legumes fazem parte do seu cardápio? Leva lanche de casa para o trabalho? Quantas vezes por semana faz faxina na casa? Lava suas roupas em casa? Respondendo essas questões, fica mais fácil de descobrir a quantidade e a frequência com que utiliza os produtos e assim é possível abastecer a geladeira e a despensa com a quantidade que você realmente necessita.

Elabore sua lista de compras

Elaborar a lista de compras antes de ir às compras de supermercado ajuda a pessoa a comprar somente o necessário, economizar tempo e poupar dinheiro. Por isso tenha sua lista sempre a mão e siga fielmente seu conteúdo. Crie sua lista de compra no aplicativo ByPantry e pesquise o valor dos produtos para descobrir o preço total de sua lista. Para saber mais detalhes sobre como montar uma lista de compras dê uma olhadinha no texto: “Importância e vantagens de fazer lista de compras na hora de ir ao supermercado”.

Invista em porções menores dos produtos perecíveis

O ideal é ir uma ou duas vezes por semana ao supermercado e/ou feira para comprar pequenas quantidades de frutas, verduras, legumes, carnes, frios e laticínios. Como esses produtos são perecíveis, comprando em porções menores você não corre o risco de ter que jogar alimento no lixo. Atenção para a data de validade dos produtos, inclusive depois de abertos.

Monte um cardápio semanal

Morando sozinho ou não, planejar as refeições da semana é o caminho certo para economizar no orçamento doméstico. Por isso, a pessoa que mora sozinha não pode deixar de montar seu cardápio semanal para identificar todos os itens que precisa e que se encaixam ao seu gosto, assim as chances de comprar os produtos certos na quantidade certa é maior.

Prepare e congele as principais refeições da semana

Focado no cardápio semanal, no final de semana tire um tempo para preparar as refeições da semana e depois congele em pequenas porções. Caso não tenha habilidades culinárias peça ajuda de amigos e familiares. Isso vai estimular a pessoa a se alimentar de forma saudável e ainda evitar o desperdício de alimentos.

Aproveite as sobras de alimentos para preparar novos pratos

Sobrou comida? Então, armazene de forma adequada dentro de potes vedados e use toda a sua criatividade para preparar novos pratos com as sobras das refeições. Assim, sobras de legumes e carnes, incrementados com alguns temperos pode virar um delicioso refogado ou do pão dormido pode fazer torradas ou acrescentar tomate, orégano e azeite e fazer uma bruschetta.

Recorre ao delivery apostando nas opções saudáveis

Lembre-se que o importante é manter uma rotina de uma alimentação saudável na maior parte do tempo. Então, quando recorrer ao delivery fuja das opções calóricas e gordurosas e privilegie os grelhados, assados e cozidos, os alimentos in natura e minimamente processados. Faça seu pedido em estabelecimentos que você já conhece e que servem uma comida mais caseira, assim você pode se alimentar bem e com sabor.

Compre produtos de limpeza na medida certa

Geralmente, a pessoa que mora sozinha não utiliza a maioria dos produtos de limpeza diariamente, então é preciso fazer as contas de datas, estimativas de uso e até quando você poderá usá-los antes do vencimento. Isso vai orientar a comprar produtos de limpeza na medida em que a pessoa precisa. Ah, e para ajudar na economia e na sustentabilidade faça opção pelos produtos de limpeza concentrados ou que tem refil.

Fique por dentro de descontos e promoções

Todo mundo concorda que comprar o que você precisa pagando menos é bom demais. Portanto, antes de abastecer sua geladeira e sua despensa, pesquise onde encontrar a melhores descontos e promoções. Conte com o aplicativo ByPantry para ajudar nessa tarefa.

Sim! Seguindo dicas como essas, é possível para as pessoas que optaram por morar sozinhas manter uma alimentação saudável e evitar o desperdício de alimentos e de outros produtos. O melhor disso tudo é que não é necessário abrir mão de alimentos que você gosta para ter uma vida saudável e evitar gastos desnecessários na hora das compras, basta se alimentar e comprar com sabedoria.

Alimentação Saudável: Variedade, Equilíbrio e Qualidade

Alimentação Saudável: Variedade, Equilíbrio e Qualidade

 

Nas últimas décadas diversas pesquisas indicaram mudanças importantes no comportamento da população brasileira em relação ao consumo alimentar, mas ainda é uma mudança muito lenta e nem sempre segue em ascensão.

Este fato se confirma pelo estudo realizado pela Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e a Universidade Estadual de Campinas que apontou que o consumo de alimentos saudáveis diminuiu durante a pandemia, com um índice de redução maior para a ingestão de verduras e legumes em cinco dias ou mais por semana, passando de 37% para 33%. No que diz respeito ao consumo de alimentos não saudável, neste mesmo período teve um aumento de 5% para os embutidos e hamburgers, 4% para os congelados e 6% para os chocolates e doces.

Ter uma alimentação adequada e saudável significa ingerir a quantidade certa de nutrientes, vitaminas, minerais e proteínas necessárias para o perfeito funcionamento do nosso corpo, optar pelos alimentos in natura ou minimamente processados e de boa qualidade e sempre que possível optar pelos alimentos orgânicos e por fim fugir ao máximo dos alimentos ultraprocessados, pois eles possuem vários tipos de aditivos químicos, sal ou açúcar em excesso, adoçantes, entre outras substâncias que são muito agressivas para nosso organismo.

As frutas, verduras, legumes, proteínas e cereais são grandes aliados da nossa saúde. De acordo com a nutricionista Nadia Szinwelski ter uma alimentação saudável “melhora o rendimento no trabalho, aumenta a memória e a concentração, o sistema imunológico é fortalecido, além de a boa alimentação prevenir e tratar doenças”.

Hoje em dia a internet se tornou a principal fonte de informação das pessoas e os assuntos mais buscados é sobre saúde, bem-estar e alimentação, diante disso o Ministério da Saúde recomenda tomar muito cuidado com as informações sobre alimentação e saúde encontradas na internet, pois poucas são de fontes confiáveis e algumas informações induzem modismo e é comum confundir alimentação saudável com dietas para emagrecer.

Na tentativa de que a população brasileira tivesse acesso a informações seguras sobre alimentação saudável, o Ministério da Saúde publicou em 2014 o “Guia alimentar para a população brasileira” com objetivo de passar algumas orientações sobre como combinar alimentos para criar alternativas de refeições saudáveis e saborosas para o café da manhã, almoço, jantar e para as pequenas refeições, baseando-se em alimentos in natura ou minimamente processados.

Existem alguns fatores que são determinantes para impedir a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada pelos brasileiros, como o custo relativamente alto dos alimentos in natura ou minimamente processados, a quantidade de alimentos disponíveis, a renda familiar, a exposição incessante da população à publicidade de alimentos ultraprocessados, a falta de tempo das pessoas para preparar as refeições em casa, dentre outros.

Mas mesmo diante de algumas dificuldades é de suma importância que as pessoas reflitam sobre os grandes benefícios que uma boa alimentação tem ou pode ter para melhorar sua qualidade de vida e começam a dar mais valor ao processo de aquisição, preparo e consumo dos alimentos.

 

Dicas para ter uma Alimentação Saudável e Economizar

 

– Evitar fazer compras de alimentos em locais onde apenas são comercializados alimentos ultraprocessados;

– Faça ao menos parte de das compras de alimentos em pequenos mercados, feiras livres e de alimentos orgânicos;

– Levar uma lista de compras para evitar comprar mais do que precisa e/ou só porque o produto está em promoção;

– Trocar as redes de fast food por restaurantes e bares que oferecem uma grande variação de alimentos preparados na hora e ainda com a possibilidade de economizar, uma vez que muitos desses estabelecimentos o pagamento é pela quantidade consumida;

– Levar comida preparada em casa para o local de trabalho ou estudo é uma boa opção tanto econômica como saudável;

– Preferir variedades de verduras, legumes e frutas que estão na safra, pois neste período sempre terão menor preço;

– Comprar os alimentos in natura diretamente do produtor ou em estabelecimento que tiver menos intermediário entre o agricultor e o consumidor, além de reduzir os custos contribui com a economia local;

– Planejar o cardápio com antecedência, assim é possível escolher os alimentos mais saudáveis em vez dos ultraprocessados e ricos em gorduras, sal e açúcar.

 

De modo geral as pessoas tem conhecimento dos benefícios imediatos da adoção de uma alimentação saudável e dos riscos advindos e uma alimentação baseada em alimentos ultraprocessados, porém muitas pessoas ainda tem uma certa resistência em mudar a forma de se alimentar alegando motivos como: sabor dos alimentos in natura, falta de tempo de preparar as refeições, influência de outras pessoas, dificuldade de resistir as tentações dos alimentos ultraprocessados, entre outros.

Segundos os especialistas em nutrição o nosso paladar pode ser “educado”, então para quem não consegue ficar longe dos sabores acentuados dos alimentos ultraprocessados a dica é retirar aos poucos esses alimentos da lista de compras até se sentir confortável para consumir diariamente alimentos naturais ou minimamente processados. Lembrando sempre que a adoção de bons hábitos alimentares significa saúde e qualidade de vida.

O Ministério da Saúde elaborou um guia intitulado “Dez passos para uma alimentação adequada e saudável” que vale a pena conferir, pois traz sugestões interessantes que vão ajudar no preparo das refeições.

Por que dar Atenção Especial à Alimentação de Verão?

Em qualquer época do ano devemos estar sempre atentos com a nossa alimentação para mantermos nossa saúde em dia. Porém, você sabia que a alimentação de verão deve receber uma atenção mais?
Para muita gente o verão é sinônimo de férias, sol, praia, piscina e lindos cenários ao ar livre e com isso foge um pouco da rotina dos horários de dormir e de acordar e de fazer as principais refeições. É uma época em que há um contato excessivo com os raios solares e isso pode causar desidratação, insolação e até mesmo desnutrição, porque o calor intenso pode provocar perda do apetite.
No período do verão, por causa do calor intenso, é muito importante tomar cuidado com a conservação dos alimentos mais perecíveis. Com a temperatura elevada, os alimentos conservados em temperatura ambiente precisam estar em constante monitoramento, pois as chances de contaminação e proliferação de bactérias são maiores. Essa recomendação vale também para hora da compra.
Quando for comer na rua, principalmente em locais abertos, como barraquinhas e vendedores ambulantes deve-se observar bem a infraestrutura e a higiene do local e consumir com parcimônia para evitar surpresas desagradáveis.
É muito importante saber escolher a alimentação mais adequada com a chegada do verão, a fim de ajustar a mudanças fisiológicas provocadas pela mudança de temperatura. Nutricionistas explicam que devido o gasto de energia para manter as funções vitais de nosso corpo ser menor no verão do que no inverno, a quantidade calórica também deve ser reduzida. Caso uma pessoa se mantenha em jejum prolongado, o efeito inibidor da fome pelo calor pode agir de forma negativa no seu organismo.
Para resolver esta questão a melhor forma é investir em alimentos de fácil digestão, como verduras, frutas, legumes, carnes magras e alimentos à base de água em vez daqueles produzidos a partir do leite. Por exemplo, sorvetes de chocolate podem ser substituídos por picolés de frutas.

Alimentação de Verão: O Que Consumir

Para curtir o verão com saúde o ponto de partida é montar um cardápio especial recheado de alimentos naturais e nutritivos que garante muitas vitaminas, minerais e constante hidratação para o organismo. Neste sentido conheça agora, de acordo com a opinião de nutrólogos e nutricionistas, quais os alimentos e bebidas mais indicados para enfrentar dias de calor intenso. Confira!

  • Priorize as frutas legumes e verduras – além de ser uma riquíssima fonte de vitaminas, minerais e fibras esses alimentos melhoram o processo digestivo e são refrescantes, combinando com a alta temperatura da estação. A nutricionista Juliana Dantas faz a seguinte recomendação: “consuma à vontade folhas verdes e legumes (de preferência crus). Cuidado apenas com o tempero das saladas: evite maionese caseira e molhos prontos. Dê preferência ao azeite, limão e vinagre. É importante se atentar à quantidade de frutas consumidas: a orientação é ingerir de 3 a 4 porções por dia”.
  • Dê preferência pelos cereais integrais – escolha pães, biscoitos, macarrão, farinha, etc. na versão integral ao invés do tipo branco, consuma as gorduras com moderação, assim você vai dar mais um passo em direção a uma alimentação saudável.
  • Escolha as carnes magras – as carnes magras são indicadas para todo o ano, mais ainda no verão, pois além de serem mais saudáveis são de fácil digestão, evitando assim desconfortos gástricos. Por isso dê preferência pelas carnes brancas de aves e peixes e cortes de carnes vermelhas magras. Fuja de carnes com gordura aparente e das frituras, pois não combinam em nada com o clima quente do verão. Prefira os alimentos cozidos, grelhados e assados.
  • Opte por sobremesas mais refrescantes – na hora da sobremesa escolha aquelas que são mais refrescantes para abrandar o calor, como por exemplo, frutas ou doces a base de frutas, picolé de fruta no palito, flans frozen, shake de frutas e gelatinas. Confira neste link sugestão de sobremesas saudáveis e refrescantes para saborear durante o verão.
  • Modere no consumo de bebidas alcoólicas – as bebidas alcoólicas são pobres em valor nutritivo, além de serem ricas em calorias e seu efeito diurético pode comprometer a hidratação do organismo.

Alimentação de Verão: O Que Não Consumir

Nos dias mais quentes, os alimentos muito gordurosos e pesados, como feijoada e porções de frituras devem ser evitados. Por serem alimentos, cuja digestão é mais lenta, é preciso que a pessoa faça mais esforço para realizar as tarefas do dia a dia.
Na opinião do nutrólogo Leandro Marques “não existe nenhum alimento ou bebida proibidos, entretanto, podemos moderar o consumo de alimentos mais ricos em gorduras e consumo de bebidas alcoólicas; e a fim de ter uma vida mais saudável, evitar, assim como em todas as épocas do ano, alimentos industrializados, processados, guloseimas, alimentos ricos em açúcar e refrigerantes”.

Outras Dicas Para Aproveitar o Verão da Melhor Maneira Possível

Além dos cuidados com a alimentação confira outros cuidados e orientações que devemos seguir a risca para aproveitar o melhor dessa época do ano:

  • Ingira bastante líquido – o verão é o período que o nosso corpo perde muito líquido através do suor, fazendo com que ele se desidrate com mais facilidade, então o certo é beber água, antes que se tenha muita sede, uma vez que a sede é sinal que o organismo já iniciou o processo de desidratação. Prefira as bebidas mais refrescantes com água de coco, suco de frutas e chás gelados, pois a temperatura influencia na absorção mais rápida dessas bebidas.
  • Cuide da higiene e do preparo dos alimentos – essa é uma dica que serve para qualquer época do ano, mas com as altas temperaturas aumentam o risco de deterioração e contaminação dos alimentos, por isso capriche ainda mais na conservação e higienização correta dos alimentos.
  • Reduza o consumo de sal e açúcar – procure usar o mínimo de sal possível. Então aproveite para consumir frutas, legumes e hortaliças em sua forma natural, ou seja, sem adicionar açúcar ou sal.
  • Use protetor solar – proteger a pela de queimaduras e outras irritações é essencial diante do sol forte e das altas temperaturas do verão. Para isso nunca deve abrir mão do uso do protetor solar. Especialistas indicam que o Fator de Proteção Solar – FPS deve ser sempre superior a 30, principalmente para crianças e idosos.
  • Refresque-se constantemente – se refrescar no período de altas temperaturas é muito importante para a saúde. Por isso use e abuse das cachoeiras, que geralmente é um local com muita sombra, dos clubes e das piscinas para se refrescar e se divertir com sua família e amigos.
  • Não deixe a atividade física de lado – à prática regular de exercícios físicos devem ser mantidas durante o verão. Porque as atividades físicas ajudam a gerar mais energia, prevenir doenças cardiovasculares e fortalecer os ossos e os músculos. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, para manter o organismo mais equilibrado e saudável.

É importante entender as necessidades do seu corpo em cada estação do ano e fazer escolhas adequadas para garantir a sua saúde e o equilíbrio físico e mental e assim ter mais qualidade de vida, disposição e bem-estar em qualquer época do ano.

Alimentos sazonais: mais frescor, sabor e aroma à sua mesa

Muitos acreditam que manter uma alimentação saudável custa caro, mas não é bem assim, porque é possível comprar produtos saudáveis e de qualidade sem pesar tanto no bolso.

Há medidas que podem ajudar que hábitos alimentares mais saudáveis caminhem junto com a economia, como por exemplo, antes de ir às compras fazer a famosa pesquisa de comparação de preços no aplicativo ByPantry e montar um cardápio que inclua, preferencialmente, alimentos da estação.

O que são alimentos sazonais?

Alimentos da estação ou sazonais são aqueles em que o cultivo e a colheita ocorrem de forma natural, isto é de acordo com suas necessidades de clima, condições do solo e luz solar, sendo assim não precisa de estimulantes de produção como fertilizantes e adubos químicos e nem de agrotóxicos.

Em qualquer época do ano é possível encontrar em supermercados e feiras uma grande variedade de frutas, legumes e verduras que nem sempre se apresentam com a melhor qualidade e sabor e com preço mais acessível. Isso ocorre porque as plantas, de modo geral, possuem o período adequado para semeadura ou plantio e para a colheita.

Para a produção de frutas, verduras e legumes mais bonitos, saudáveis e de maior valor nutricional é determinante respeitar a sazonalidade específica de cada alimento, isto porque cada alimento necessita de condições adequadas e específicas para seu crescimento e amadurecimento, tais como: temperatura, o regime de chuvas e a quantidade e intensidade da luz solar.

Os alimentos produzidos fora de época necessitam de passar por diversas intervenções humanas para se desenvolver como, por exemplo, uso intensificado de defensivos agrícolas, fertilizantes químicos e conservantes.

Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador Domingo Haroldo Reinhardt, em longo prazo esses fatores acabam por empobrecer o solo, formando um círculo vicioso, em que as plantações necessitam cada vez mais de adubação e proteção de químicos para se desenvolver.

Por que dar preferência aos alimentos sazonais?

A sazonalidade dos alimentos é um fator fundamental para o planeta, para o empreendedor do ramo de alimentos e para o consumidor. Confira a seguir algumas vantagens de criar receitas e cardápios de acordo com a sazonalidade dos alimentos.

Respeito com a sustentabilidade

Um dos pontos mais importantes de dar preferência aos alimentos sazonais está no respeito com a sustentabilidade, visto que reduz a necessidade de utilização de agrotóxicos, pesticidas e conservantes.

Aumento do valor nutricional

Respeitar a capacidade de produção natural do alimento ajuda aumentar seu valor nutricional. Pesquisas comprovam que os fertilizantes químicos, por exemplo, provocam aumento no teor de água dos alimentos e com isso reduz seu sabor e valor nutritivo.

Preços mais baixos

Por estar em condições desfavoráveis de plantio, serem produzidos em menor escala ou importados, os alimentos fora da estação ficam mais caros, enquanto que os alimentos produzidos na estação correspondente tendem a reduzir de preço, pois aumenta a disponibilidade em feiras e supermercados. Quanto maior a oferta, mais baixo é o preço.

Qualidade e sabor inquestionavelmente superior

Cultivar os alimentos de forma mais natural, colher no momento adequado de maturação e na estação mais favorável faz com que os mesmos se apresentem com melhor qualidade, maior concentração de nutrientes, mais frescos e com sabor e aroma intensificados.

Resumindo adaptar a alimentação a estação do ano, respeitando o ciclo natural de produção de frutas, legumes e verduras trazem benefícios para o planeta, para a saúde e para o bolso.

Alimentos naturais de cada estação do ano

Os nutrientes de cada fruta, legume e verdura contribuem para manter nosso organismo em perfeito funcionamento. Cientistas acreditam que a oferta de variedades desses alimentos em determinada época do ano é porque existe uma sincronicidade entre o meio ambiente, suas estações e o corpo humano.

Conheça agora alguns alimentos naturais de cada estação.

Verão (22 de dezembro a 20 de março)

Período mais quente do ano, então é preciso ter cuidado com a hidratação do corpo, caprichando no consumo de frutas, saladas e alimentos mais leves. Entre os alimentos naturais do verão estão: coco verde, banana, laranja, melancia, melão, maracujá, pera, caju, abacaxi, limão, maçã, ameixa, manga, jaca, goiaba, uva, abacate, figo, framboesa, cereja, abóbora, abobrinha, agrião, berinjela, cenoura, alcachofra, rúcula, tomate, batata-doce, repolho, chicória, milho verde, chuchu, jiló, quiabo, pimentão, rabanete, nabo, chicória, aipim, salsa, erva-doce e broto de feijão.

Outono (21 de março a 20 de junho)

Época de temperatura mais amena que combina com alimentos mais aconchegantes como os cozidos e ensopados. O outono é o momento de colher: banana, pera, tangerina, mamão, maracujá, maçã, melancia, limão, laranja, caqui, coco verde, abacate, goiaba e jaca, alface, acelga, almeirão, agrião, rúcula, brócolis, abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, tomate, vagem, chuchu, pimentão, linhaça, aipim, nabo, pepino, gengibre, quiabo, repolho, couve chinesa, broto de bambu, inhame, pepino e rabanete.

Inverno (21 de junho a 22 de setembro)

Estação marcada por temperaturas mais baixas e um ar seco, deixando o organismo humano mais suscetível a doenças respiratórias, neste momento os alimentos cítricos são essenciais para fortalecer a imunidade. Como neste período nosso organismo gasta mais energia para nos manter aquecidos, os tubérculos são muito bem-vindos por ser excelente fonte de energia.

O inverno é época propícia para colheita de: banana, kiwi, pinhão, carambola, morango, tangerina, pera, laranja, limão, melão, abóbora, abobrinha, batata-doce, mandioquinha, aipim, inhame, cará, repolho, berinjela, nabo, ervilha, pepino, rabanete, brócolis, cenoura, couve-flor, couve, espinafre, alface, acelga, chicória e mostarda.

Primavera (23 de setembro a 21 de dezembro)

Conhecida com estação das flores, por ser o período em que ocorre a floração de diversas espécies e a polinização entre as plantas para a formação de frutos e sementes que irão originar novas plantas. Os alimentos naturais da primavera são: banana, caju, laranja, maçã, mexerica, tangerina, abacaxi, melão, morango, pêssego, abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, nabo, mandioquinha, pimentão, rabanete, inhame, vagem, couve-flor, ervilha, almeirão, chicória, coentro e alface.

Em um país que é grande produtor de alimentos, como é o caso do Brasil, não precisa de muito esforço para manter uma dieta completa, variada, nutritiva e colorida com alimentos da estação.

A nutricionista Clarissa Fujiwara pontua que “baseando-se em diversificação alimentar, a gente consegue ter fonte proteicas, de fibras e de vitaminas. E olhando para alimentos sazonais, é possível ter um cardápio contemplando nossas necessidades nutricionais”.

Quer ter acesso a informações sobre os melhores preços de frutas, legumes e verduras sem sair de casa? Conte com o ByPantry para realizar essa tarefa!

Abacate: conheça mais sobre essa fruta nutritiva e versátil

Pesquisas arqueológicas apontam que, provavelmente, o abacate (Persea americana), é uma fruta originária da América Central, mais especificamente no México e que sua domesticação ocorreu pela primeira vez na Mesoamérica há mais de cinco mil anos.

Nos relatos de navegadores espanhóis, entre os anos de 1526 e 1554, em que descrevem quais as plantas foram encontradas no México e na região da Colômbia, há referências a um fruto de nome “nahuatl” ou “ahuacatl”, termo de origem asteca que significa testículo.

Na Jamaica a fruta é citada como “avocado”, em 1657, forma como é conhecido nos países de língua inglesa. Nos países da América Espanhola a fruta é chamada de “aquaquate”, embora em países como Peru, Chile, Argentina e Equador a denominação mais comum é “palta”, como os incas do Peru chamavam a fruta.

Especula-se que o abacate chegou ao Brasil em 1809, oriundo da Guiana Francesa, porém há relatos que em 1787, um naturalista conhecido por Alexandre Rodrigues tenha encontrado abacateiros nas margens do Rio Negro, na região amazônica. Para alguns historiadores essa é uma questão incerta e discutível.

Basicamente o abacate vem das seguintes origens: mexicana, guatemalteca e antilhana, que após diversos cruzamentos naturais ou introduzidos pelo homem surgiram cerca de 500 variedades diferentes de abacates no mundo, que variam em formas, tamanhos, cores e texturas.

O abacate é uma fruta grande, extremamente oleosa e bastante calórica (possui em torno de 96 calorias para cada 100 gramas de polpa). A maior parte de sua energia provém de sua gordura.

Em sua composição nutricional inclui: fibras dietéticas solúveis e insolúveis; ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados; potássio, sal mineral que regula a atividade muscular e previne várias doenças; glutationa; ação antioxidante; vitaminas A, C, E e K; além de uma razoável quantidade de magnésio, ferro, manganês e várias vitaminas do complexo B.

Benefícios do abacate para nossa saúde e bem-estar.

Além de ser uma fruta saborosa, o abacate é versátil e pode ser utilizado tanto em receitas doces quanto salgadas. Grande aliado da alimentação saudável, só perde para a banana em fruta com maior valor nutritivo, muitos o considera um superalimento que não deve ficar fora das refeições diárias.

Baseada nas pesquisas da área de nutrição e saúde, relacionamos alguns benefícios que o consumo regular do abacate pode trazer para nossa saúde e bem-estar. Confira:

1) Reduz os riscos de doenças cardiovasculares

Pesquisas sugerem que os fitoesteróis provenientes da gordura do abacate ajudam a reduzir os marcadores sanguíneos que podem causar doenças cardiovasculares, pois ajuda a bloquear a absorção do colesterol LDL e triglicerídeos na corrente sanguínea e favorece a síntese do colesterol HDL, fator que evita o acúmulo de placas nas artérias.

2) Favorece a saúde do cabelo e da pele

Devido possuir grande quantidade de vitaminas como betacaroteno e licopeno, aplicar máscara de abacate nos cabelos ajuda no crescimento e hidratação dos fios. Enquanto que a luteína e a glutationa, potentes oxidantes presentes na composição do abacate ajudam na hidratação da pele e evita o aparecimento de rugas, marcas de expressão e o envelhecimento precoce das células da pele, deixando a aparência mais bonita e saudável.

3) Auxilia no controle do peso

Em razão de ser uma fruta muito calórica, especialistas em dietas chegaram abolir o abacate de suas receitas. Entretanto foi constatado que a maior parte da sua gordura é monoinsaturada, que é considerada benéfica para a saúde. Dessa forma mesmo tendo muita caloria, o abacate é um alimento que ajuda a saciar a fome, regula a glicose no sangue e por tabela auxilia no controle do peso. Atenção! Para ajudar no controle do peso, o abacate deve ser incluído na alimentação diária em pequenas porções.

4) Contribui na formação de massa muscular

Quando consumido antes de realizar uma atividade física as gorduras saudáveis do abacate ajudam na formação de massa muscular, proporciona energia ao organismo e fornece proteínas que favorecem a recuperação dos músculos. Além do mais, como é rico em potássio o abacate ajuda a combater a fadiga muscular e as cãibras.

5) Ajuda na digestão e no funcionamento do intestino

A grande quantidade de fibras que o abacate possui contribui para a boa digestão, pois aumenta as bactérias saudáveis e reduz as prejudiciais que podem causar algum tipo de problemas digestivos e combate da prisão de ventre, visto que ajuda na lubrificação e aumenta o volume de fezes, favorecendo o trânsito intestinal. Além disso, pesquisas científicas comprovaram que a polpa do abacate ajuda a combater inflamações na região intestinal.

6) Colabora com o controle da hipertensão arterial

De acordo com a American Heart Association as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas são escolhas saudáveis, pois auxiliam no controle da pressão arterial. Pesquisas sobre o benefícios da ingestão de potássio mostraram que o aumento da ingestão desse mineral reduziu a pressão arterial sistólica e, 3,49 e a diastólica em 1,96. Como cada 100 gramas de polpa de abacate contem 14% da dose diária de potássio recomendada pelos nutricionistas, o abacate torna-se um grande aliado no controle da hipertensão arterial.

7) Melhora a saúde dos olhos

A luteína e a zeaxantina, carotenoides presentes na composição do abacate atuam como poderoso antioxidante que desempenha um papel vital para a manutenção da visão e na proteção dos olhos contra danos oxidativos, tendo em vista que filtram a luz de alta intensidade nociva aos olhos. Esses carotenoides também têm sido associados à redução da degeneração macular relacionada à idade e a catarata.

8) Mantem a saúde bucal

Já foi comprovado que a alimentação saudável e balanceada é o melhor caminho para manter a saúde bucal. Diversos tipos de alimentos contribuem para manter a boca e os dentes sempre saudáveis, entre os quais está o abacate que com seus flavonoides e propriedades antioxidante e antibacteriana ajudam a eliminar as bactérias presentes na boca, evitando assim as bactérias que podem causar cáries e mau hálito.

9) Promove o bom funcionamento cognitivo

Como já foi dito, o abacate é uma fonte rica do carotenoide luteína, do ômega 3 e do ácido fólico, nutrientes que desempenham um papel importante na saúde cerebral, pois estimulam a renovação das células cerebrais.

A presença do carotenoide luteína, do ômega 3, do ácido fólico e de gorduras benéficas na composição do abacate, promovem o bom funcionamento do cérebro, pois estimulam a renovação das células cerebrais, ajudando na prevenção da depressão, da demência e do mal de Alzheimer, além de melhorar a concentração e a motivação.

Analisando todos esses benefícios, percebe-se que não é a toa que muitos pesquisadores da área de nutrição e saúde consideram o abacate um superalimento, cujos nutrientes desempenham um papel importante no nosso bem-estar físico, mental e emocional.

O abacate é uma fruta saborosa e versátil que pode ser consumida de diversas maneiras: in natura, adicionada em saladas, como substituto da manteiga nas receitas de bolos, cookies e brownies, adicionada a smoothies para dar textura mais cremosa, fazer o tradicional guacamole, receita mexicana que pode ser usada como molho ou acompanhamento de diversos pratos, entre outras maneiras.

Na verdade o melhor mesmo é consumir o abacate. A forma de consumo vai de acordo com as preferências e objetivos nutricionais de cada um.
Mesmo os alimentos de fonte nutricional riquíssima, como o abacate, jamais deve substitui o tratamento orientado pelo médico.

Então, sempre é recomendado que qualquer procedimento dietético-nutricional seja acompanhado por um nutricionista ou nútrologo.

Enquanto que, na hora de comprar os alimentos para montar um cardápio nutritivo e saudável o recomendado é usar o ByPantry para ajudar a encontrar o preços mais camarada da sua região.

Vitaminas: características gerais, funções e principais fontes

Os alimentos são, geralmente, formados pela mistura de várias substâncias químicas, que são indispensáveis para o funcionamento adequado do nosso organismo e para a manutenção da saúde, que são os nutrientes.

Os nutrientes são adquiridos pelo organismo a partir do processo de digestão que decompõe os alimentos em pequenas partículas, para poder passar pelas paredes do tubo digestivo e chegar ao sangue. Então, o sistema circulatório os leva para cada célula do corpo. Os nutrientes subdividem em:

a) Macronutrientes – são aquelas substâncias que o corpo humano necessita em grandes quantidades e que são amplamente encontrados nos alimentos. Como por exemplo: proteínas, carboidratos e gorduras;

b) Micronutrientes – são aqueles nutrientes que são encontrados em concentrações pequenas nos alimentos. Essas pequenas doses bastam para manter o bom funcionamento do organismo. Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os sais minerais.

O que são vitaminas?

As vitaminas são substâncias de origem orgânica que são essenciais para manter o bom funcionamento nosso organismo, ajudando na prevenção de várias doenças, as vitaminas são encontradas nos alimentos de origem animal e vegetal. Essas substâncias não são produzidas pelo organismo e sim adquiridas por meio da ingestão de alimentos de origem animal e vegetal.

Tipos de vitaminas

As vitaminas estão divididas em dois grupos:

I. Hidrossolúveis – como o próprio nome sugere, são as vitaminas solúveis em água e não podem ser armazenadas pelo organismo. Fazem parte desse grupo a vitamina C e as vitaminas do complexo B.

II. Lipossolúveis – são as vitaminas solúveis em gordura e por isso o organismo consegue armazenar. Aqui incluem a vitamina A, D, E e K.

Funções, principais fontes e problemas resultantes da carência de vitaminas

Confira, a seguir, quais as funções no organismo, as principais fontes e os problemas de saúde resultantes da carência de cada vitamina:

1) Vitamina A (Retinol/Betacaroteno)

  • Funções: regenera o pigmento visual da retina, combate os radicais livres, fortalece o sistema imunológico, contribui para a saúde da pele, entre outras.
  • Fontes: leite e derivados, vegetais com coloração alaranjada e verde-escura, peixes oleosos, batata doce, banana, melão, gema de ovo, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: ulceração na córnea, cegueira noturna, atraso no crescimento infantil, formação de cálculo renal etc.

2) Vitamina B1 (Tiamina)

  • Funções: mantem as funções do sistema nervoso, atua no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos, obtendo energia para o corpo.
  • Fontes: carne de porco, leguminosas, cereais integrais, vegetais folhosos, leite, iogurte natural, gema de ovo, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: beribéri, confusão mental, compromete as funções do sistema nervoso, enfraquece o músculo cardíaco, perda de peso, formigamento nas mãos e nos pés etc.

3) Vitamina B2 (Riboflavina)

  • Funções: ajuda na manutenção e restauração dos tecidos, estimula o crescimento infantil, auxilia na cicatrização, atua no metabolismo de gorduras, açúcares e proteínas, entre outras.
  • Fontes: carnes magras, leite e derivados, fígado, rim, coração, cereais integrais, hortaliças, peixes oleosos, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: coceira e ardor nos olhos, pequenas lesões nos lábios, rachaduras na língua, dermatite seborreica etc.

4) Vitamina B3 (Niacina)

  • Funções: ajuda no funcionamento do sistema nervoso e imunológico, reduz o cansaço e a fadiga, regula o metabolismo, desintoxica o organismo etc.
  • Fontes: vegetais folhosos, ovos, alcachofra, carnes magras, leite e derivados, fígado, aspargo, cogumelo, amendoim, nozes, peixes oleosos, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: irritabilidade, lesões gastrointestinais, confusão mental, mau hálito, depressão, dermatite, insônia, entre outros.

5) Vitamina B5 (Ácido Pantotênico)

  • Funções: previne degeneração da cartilagem, reforça a imunidade, ajuda a transformar os lipídios, carboidratos e as proteínas em energia, entre outras.
  • Fontes: gema de ovo, carnes magras, leite e derivados, fígado, rim, amendoim, nozes, cereais integrais, abacate, hortaliças, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: doenças neurológicas, câimbras, náuseas, fraqueza muscular, insônia, formigamento nas mãos e nos pés, entre outros.

6) Vitamina B6 (Piridoxina)

  • Funções: equilibra as atividades motoras, melhora a saúde neurológica, atua no metabolismo de aminoácidos, carboidratos e gorduras etc.
  • Fontes: banana, batata, gérmen de trigo, castanhas, nozes, cereais integrais, abacate, peixes, gergelim, vegetais crucíferos, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: espasmos musculares, irritabilidade, convulsões, anemia, lesões na pele, entre outros.

7) Vitamina B7 (Biotina)

  • Funções: auxilia na produção de ácidos graxos, equilibra os níveis de glicose no sangue, ajuda a manter a saúde da pele e do cabelo etc.
  • Fontes: gema de ovo, alcachofra, ervilha, tomate, fígado, rim, coração, cogumelo, feijão, nozes, aveia, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: escamação da pele, problemas neuromusculares, enfraquecimento de cabelos e unhas, entre outros.

8) Vitamina B9 (Ácido Fólico)

  • Funções: manutenção dos sistemas: circulatório, imunológico e nervoso, participa na formação e maturação das células no sangue, etc.
  • Fontes: vegetais verdes, beterraba, gérmen de trigo, legumes, cereais integrais, nozes, amendoim, leguminosas, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: anemias, problemas congênitos, disfunções do sistema nervoso, fadiga, entre outros.

9) Vitamina B12 (Cobalamina)

  • Funções: participa na formação de células vermelhas no sangue, age sobre as células nervosas e no equilíbrio hormonal, entre outras.
  • Fontes: alimentos de origem animal como: ovos, carnes magras, peixes, fígado, leite e derivados, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: perca de equilíbrio, anemia, alterações neurológicas, dormência, irritabilidade, entre outros.

10) Vitamina C (Ácido Ascórbico)

  • Funções: antioxidante, cicatrizante, produção de colágeno, absorção do ferro, atua na manutenção dos tecidos corporais, imunidade, entre outras.
  • Fontes: frutas cítricas, frutas vermelhas, caju, abacaxi, tomate, couve, brócolis, maçã, batata doce, batata inglesa, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: escorbuto, baixa imunidade, anemia, queda de cabelo, dificuldade nos processos de cicatrização etc.

11) Vitamina D (Calciferol)

  • Funções: fortalece ossos, dentes, nervos e músculos, auxilia na absorção de cálcio e fósforo, entre outras.
  • Fontes: leite e derivados, cereais integrais, peixes oleosos, ovos, levedo de cerveja, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: predisposição à osteoporose, osteopenia, miopia, fraqueza de dentes e ossos, entre outros.

12) Vitamina E (Tocoferol)

  • Funções: combate os radicais livres, auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, antioxidante, entre outras.
  • Fontes: vegetais verde-escuros, nozes, amêndoas, gérmen de trigo, abacate, aveia, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: cabelos secos e quebradiços, alterações gastrointestinais, impotência sexual, entre outros.

13) Vitamina K (Filoquinona)

  • Funções: desempenha importante papel na coagulação sanguínea e ajuda na manutenção da saúde dos ossos.
  • Fontes: vegetais folhosos, fígado, cenoura, feijão, ervilha, entre outras.
  • Problemas resultantes da carência: alterações na coagulação sanguínea, má absorção de gordura, entre outros.

Não resta dúvida de que as vitaminas são indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo, visto que fortalece nosso corpo e previne vários tipos de doenças, tornando assim parte vital de uma dieta saudável.

A quantidade de vitaminas que o organismo necessita para realizar suas funções vitais é pequena, então basta manter uma alimentação saudável e equilibrada, contemplando todos os tipos de vitaminas em quantidades adequadas.

Porque quando não há equilíbrio na ingestão, tanto de vitaminas como de sais minerais na alimentação diária, o organismo logo apresenta carências desses micronutrientes, uma vez que o organismo humano não possui capacidade de fazer grandes reservas nem de vitaminas e nem de sais minerais.

Agora que você ficou por dentro em quais alimentos encontrar cada vitamina é só montar seu cardápio com refeições variadas e nutritivas e pesquisar no app ByPantry para encontrar os melhores preços, assim você equilibra saúde do corpo com saúde financeira.

Culturas alimentares: dieta mediterrânea x comida japonesa

Com o advento da conscientização da importância da alimentação para manter a saúde do corpo e da mente cresceu o interesse e aceitação das pessoas por uma dieta mais diversificada, balanceada e rica em diversos nutrientes. Neste contexto ocorreu um aumento sem precedentes de duas culturas alimentares que estão entre as mais saudáveis que são, a mundialmente conhecida e premiada dieta mediterrânea e a comida japonesa.

Não é novidade pra ninguém que o que comemos tem múltiplas implicações no nosso organismo. A literatura cientifica mundial reconhece que alguns alimentos tem a capacidade de prevenir e até mesmo tratar diferentes doenças, tanto física, quanto mental.

Todos os dias surgem pesquisas que comprovam a importância de adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes e com alimentos minimamente processados, principalmente quando acompanhada de exercícios físicos para melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças.

O estudioso grego Hipócrates, considerado por muitos uma das figuras mais importantes da medicina, já afirmava o papel fundamental do alimento em para a saúde quando disse: “que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”.

Entre os motivos que permitiu que o ser humano tivesse vida longa neste século, está a dieta equilibrada. Uma dieta equilibrada é aquela que conta com variedades de alimentos, porque nenhum alimento possui todos os nutrientes necessários para regular, construir ou manter os tecidos e fornecer energia. Então, para garantir uma quantidade adequada de todas as vitaminas e minerais, é fundamental ter uma a alimentação balanceada.

Vale ressaltar que as dietas são feitas para as mais diversas finalidades, como: perder peso, prevenção e tratamento de doenças ou para as pessoas que querem simplesmente ter uma alimentação mais saudável.

Mesmo sendo culturalmente distintas, a dieta mediterrânea e a japonesa, são referências quando se trata de alimentação saudável e balanceada. Entenda melhor quais são as diferenças e as semelhanças entre elas.

Dieta Mediterrânea

Tradicionalmente, a dieta mediterrânea é a mais pesquisada e bem recomendada por pesquisadores e médicos para prevenir doenças cardiovasculares, ajudar no controle do peso e das taxas do colesterol.

Considerada um estilo de vida, que por diversas vezes recebeu a medalha de ouro do ranking anual da revista US News & World Report como melhor dieta para a saúde, a dieta mediterrânea é baseada na alimentação dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo. Já foi comprovado por meio de diversos estudos que a população dessa região, mesmo consumindo muita gordura, sofre menos com problemas cardiovasculares, diabetes e colesterol.

A dieta mediterrânea caracteriza-se pelo consumo de produtos frescos, produzidos na região, de acordo com as estações do ano. A riqueza nutricional dessa dieta resulta do consumo equilibrado de frutas, legumes, verduras, fibras, peixe, cereais, oleaginosas, leguminosas, azeite de oliva, leite e seus derivados, vinho tinto e uma enorme variedade de ervas de cheiro frescas.

Além disso, o cardápio mediterrâneo é caracterizado por um baixo consumo de alimento como: carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcar.

Para adotar a dieta do mediterrâneo basta seguir seus quatro pilares:

  • Alimentos saudáveis – eliminar de vez enlatados e comidas industrializadas, optando sempre por alimentos naturais;
  • Estilo de vida – praticar frequentemente exercício físicos, de preferência caminhada, corrida ou natação;
  • Estresse – fugir ao máximo das situações que causam estresse, um dos maiores vilões do estilo de vida saudável;
  • Sociabilização – adotar o hábito de se alimentar junto com a família e amigos, pode tronar o momento da refeição mais agradável.

A credibilidade na dieta mediterrânea é tamanha que a pirâmide nutricional recomendada pela Organização Mundial de Saúde é baseada no cardápio dos povos do Mediterrâneo.

Dieta Japonesa

A dieta japonesa não é tão estudada e badalada quanto a mediterrânea, mas está relacionada a uma população, cuja principal característica é a longevidade. O Japão tem a expectativa de vida mais longa entre os países do mundo e o melhor de tudo é que o povo japonês envelhece bem. Pesquisadores atribuem à rotina alimentar da população parte da responsabilidade por essa longevidade.

O Japão desenvolveu uma cultura alimentar incrivelmente rica e variada que inclui alimento rico em proteínas, vitaminas e fibras como: peixes frescos, arroz, algas marinhas, cogumelos, macarrão, os derivados da soja (molho shoyu, o misso, o tofu etc.), wasabi japônica, Beni Shoga (picles de gengibre vermelho) e o chá verde. Normalmente os alimentos são cozidos no vapor ou servidos crus, isto quer dizer que são perdidos menos nutrientes do que quando são refogados ou fritos.

O cardápio japonês conta com uma quantidade pequena de carne vermelha, de leite e seus derivados, de comida processada e praticamente zero de açúcar refinado. Dificilmente refrigerantes e sucos são servidos à mesa. As diretrizes da alimentação saudável são ensinadas as crianças japonesas desde cedo, tanto em casa como na escola.

Um detalhe interessante da dieta japonesa é que as refeições são servidas em pequenas quantidades, diversas vezes no dia e com grande variedade e harmonia capaz de fornecer todas as vitaminas e minerais que o organismo necessita.

Os pratos da culinária japonesa, além de serem saudáveis e nutritivos, são elaborados com ingredientes simples, frescos e sazonais, com reduzidíssima quantidade de sal, açúcar e temperos industrializados e ainda possuem um ar sofisticado que inclui cinco sabores: doce, azedo, amargo, salgado e umami (gosto saboroso e agradável).

Preparações culinárias e a forma de consumir os alimentos constituem parte importante da cultura de um povo. Mesmo sendo culturalmente distintas, tanto a dieta mediterrânea quanto a japonesa constituem uma dieta saudável, diversificada e sustentável que vale a pena ser adotada por todos os povos.

Segundo a doutora em nutrição e professora da Universidad Las Palmas de Gran Canaria, Espanha, Cristina Ruano Rodrigues, “tanto a dieta mediterrânea quanto a japonesa devem ser entendidas não apenas como um conjunto de alimentos, mas também como modelos culturais, saudáveis e ecologicamente corretos, passados de geração em geração ao longo dos séculos. Não é de se surpreender que ambas as populações estejam entre as mais longevas do mundo e, além de viverem mais, vivem melhor”.

Atenção! Por melhor que seja a dieta é sempre recomendado consultar o nutricionista para juntos estipular a quantidade adequada e os tipos de alimentos que devem ser consumidos por dia.

A dieta alimentar é um componente central da saúde do corpo e da mente e o ByPantry é a ferramenta que pode te ajudar a manter a saúde do seu bolso.

Lanches intermediários saudáveis e os impactos na nossa saúde e bem-estar

Sabe-se que o café da manhã, o almoço e o jantar são as refeições mais importantes do dia, mas também é fundamental para garantir uma alimentação equilibrada fazer o lanche entre essas três refeições.

Entretanto, assim como nas outras refeições, as escolhas dos alimentos que vão compor o lanche intermediário devem ser saborosas, saudáveis e equilibradas e de forma que não comprometa a refeição principal. Logo, o ideal é optar por alimentos que sacia a fome e garanta alguns nutrientes.

Alguns nutricionistas consideram que, além de dar energia necessária para continuar bem o dia, o lanche intermediário é a refeição responsável para dar equilíbrio à alimentação, visto que ajuda no controle saudável da glicemia e a regula o apetite, evitando assim cometer exageros nas principais refeições.

Quanto ao intervalo ideal entre as principais refeições a nutricionista Simoni Welter explica que é necessário intercalar essas refeições com lanches para não chegar faminto na hora do almoço ou do jantar, assim fica mais fácil de fazer boas escolhas e comer devagar com uma boa mastigação. A nutricionista recomenda que o intervalo entre as refeições não seja menos que duas horas e nem maior que quatro horas.

Como o intervalo entre o almoço e o jantar é grande, não há necessariamente uma regra com relação à quantidade ideal, haja vista que cada metabolismo é único. Além do mais, depende do objetivo e dos hábitos alimentares de cada um, então não dá para usar a mesma fórmula para todas as pessoas. Na verdade garantir uma alimentação saudável, saborosa, variada, nutritiva e em quantidades ideais é sempre um desafio para qualquer um.

Alimentos ideais para compor o lanche intermediário

Embora as escolhas dos alimentos que vai compor o lanche intermediário é uma questão muito individual que depende dos hábitos alimentares e das necessidades nutricionais de cada um, os nutricionistas recomendam que normalmente devem-se incluir neste tipo de refeição fibras, frutas, oleaginosas e alguma fonte proteica para auxiliar na saciedade.

A dica da nutricionista Alessandra Luglio para montar lanches intermediários práticos e saudáveis é fazer combinações estratégicas como: carboidrato com proteína (ex.: pão integral com peito de peru) ou carboidrato com gordura boa (ex.: barrinhas de cereais e castanhas).

Além disso, a nutricionista recomenda escolher alimentos com maior densidade nutritiva, que podem ser até calóricos, desde que sejam calorias que fornecem nutrientes, vitaminas e minerais.

Pesquisas científicas mostram que a aceleração do metabolismo está mais associada à quantidade e o tipo de alimento ingerido, do que com sua frequência, assim fornecer “matéria-prima” de maior qualidade para o organismo trabalhar pode contribuir muito mais com o nosso metabolismo.

Quais os alimentos que devem ser evitados no lanche intermediário?

Com relação aos alimentos que devem ser evitados no o lanche intermediário seguem as mesmas recomendações das outras refeições que é evitar consumo de alimentos industrializados ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, não ingerir grandes quantidades de alimentos, ou seja, não consumir produtos que comprovadamente interferem na dieta e na saúde de modo geral.

O lanche intermediário é para ajudar a repor as energias gastas e controlar o apetite até chegar a hora do almoço ou do jantar. Quando a pessoa consome refrigerante, embutidos ou frituras nesta refeição pode causar efeito contrário, uma vez que esses tipos de alimentos costumam causar falta de energia quando consumidos com frequência.

Contribuições do hábito de realizar lanches intermediários para o organismo

Os nutricionistas são unanimes em afirmar que os lanches no meio da manhã e da tarde, quando feitos com equilíbrio e organização, aliados a hábitos saudáveis de sono e de prática de exercícios físicos regulares são fatores chaves tanto para a saúde quanto para boa forma, pois evita a compensação nas principais refeições, ou seja, possibilita que o consumo alimentar no almoço e no jantar seja menor.

Além disso, se alimentar a cada três ou quatro horas durante o dia contribui, entre outras coisas, para:

  • Manutenção constante do gasto energético necessário para manter as funções vitais;
  • Redução das flutuações nos níveis de açúcar no sangue;
  • Permite maior controle dos níveis de colesterol total no sangue;
  • Ajuda a estimular o gasto calórico natural, favorecendo o controle do peso;
  • Auxilia na manutenção da massa muscular;

Ajuda na regulação hormonal, aumentando a saciedade, bem-estar, disposição e bom humor.

Os benefícios de fazer lanches intermediários são muitos, mas é importante reconhecer a individualidade de cada pessoa, visto que cada organismo possui seu nível de fome e saciedade, ou seja, o corpo humano tem seu próprio relógio biológico que precisa ser respeitado.

Diante disso, o recomendado é buscar orientação de um especialista em nutrição para montar seu plano alimentar de acordo com seu metabolismo, hábitos e rotina.

Além dos benefícios citados, o lanche da tarde pode ser uma forma de se reunir com os colegas de trabalho para ter um momento de escape da rotina de trabalho ou para se confraternizar com amigos e familiares. Então, seja em casa, no trabalho ou em qualquer outro ambiente descontraído essa refeição, quando composta de comidas leves, saudáveis e cheias de sabor contribui muito para nossa saúde e bem-estar.

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Dia das crianças: origem, curiosidades e reflexões sobre a data

Depois de render nossas homenagens às mães, aos namorados e aos pais chegou à vez de celebrar o Dia das crianças, ou seja, chegou o dia de comemorar, com muitas brincadeiras e mimos, a alegria, a diversão, o crescimento saudável e acima de tudo de promover uma reflexão sobre o bem-estar e o pleno desenvolvimento de todas as crianças.

As datas comemorativas dedicadas a homenagear pessoas são muito especiais, pois além de agradar a figura homenageada com presentes, mimos mensagens, também é um momento de conexão com a família, com os amigos e de colecionar recordações inesquecíveis.

Neste contexto se encaixa o Dia das Crianças, que é celebrado no dia 12 de outubro e que desde que começou a ser comemorada em 1924, a data caiu nas graças do povo brasileiro, tornando-se uma das mais festejadas em todo o Brasil.

Mas, qual é a origem do Dia das Crianças?

Você sabia que o Brasil foi pioneiro em dedicar um dia inteiro para celebrar e homenagear os pequenos? É isso mesmo! Diferentemente de datas como o Dia das Mães e o Dia dos Pais que teve sua origem em outros países, a celebração do Dia das Crianças começou primeiro no Brasil e depois em outros países mundo afora.

No ano de 1923, aconteceu no Rio de Janeiro, então capital do Brasil o 3.º Congresso Sul-Americano da Criança. Inspirado pelas ideias deixada pelo evento, em 1924, um deputado federal chamado Galdino do Valle Filho, apresentou o projeto de criação de um dia dedicado a criança. O projeto do deputado foi aprovado e assim o então presidente da república, Arthur Bernardes, por meio do Decreto n.º 4.867, de 05 de novembro de 1924, oficializou o dia 12 de outubro, como o Dia das Crianças.

O texto dessa lei dizia o seguinte: “Fica instituído o dia 12 de outubro, para ter lugar, em todo o território nacional, a festa da criança, revogadas as disposições em contrário”.

O curioso é que a data só ganhou popularidade mais de 30 anos depois de ser oficializada, mas exatamente a partir de 1955, ano em que começou a ser usada com fins comerciais, por meio de uma campanha publicitária lançada pela marca de brinquedo Estrela, intitulada “Semana do Bebê Robusto”, com a intenção de promover a venda dos seus produtos, justamente na semana do Dia da Criança.

Em meados da década de 1960, foi à vez da Johnson & Johnson lançar uma campanha publicitária, intitulada “Bebê Johnson 65”, que contribuiu de forma decisiva para consolidar a popularidade da data. A partir daí, mais empresas começaram explorar comercialmente a data para alavancar as vendas.

Comemorações do Dia das Crianças ao redor do mundo

No Brasil, o Dia das Crianças é celebrado no dia 12 de outubro, entretanto no resto do mundo o dia de homenagear as crianças varia de acordo com o país.

Em 01 de junho de 1925, durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, em Genebra, na Suíça, foi proclamado o dia 01 de junho como o Dia Internacional da Criança.

A Organização das Nações Unidas – ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Universal da Criança, por ser a data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos da Criança, em 1959, e a Convenção dos Direitos da Criança, em 1989. Esses documentos têm o propósito de promover maior reflexão sobre a importância da defesa dos direitos fundamentais da criança, como ter acesso à alimentação saudável, ao amor, à educação e ao direito de brincar.

O Dia das crianças é comemorado em mais de noventa países ao redor do mundo, sendo a grande parte dos países adotou a mesma data do Dia Internacional da Criança, ou seja, 01 de junho. Entre esses países estão Portugal, Angola, Cabo Verde, Bulgária, Estônia, Equador e Ucrânia.

Países como: Reino Unido, França, Canadá, Egito, Finlândia, e Trinidad e Tobago, comemoram do Dia das Crianças na mesma data que é reconhecida pela ONU para celebrar o Dia Universal da Criança, o seja, 20 de novembro.

Curiosamente o Japão comemora o Dia das Crianças em duas datas: dia 03 de março (Dia das Meninas), data que acontece a tradicional festadas bonecas “Hina Matsuri” e 05 de maio (Dia dos Meninos), celebração que conta com hasteamento, nos jardins e quintais as casas, de carpas feitas de papel ou tecido que simbolizam sucesso na vida e as casas são decoradas com bonecos de guerreiros samurais.

E, assim, em cada canto do mundo, cada país a sua maneira, comemora-se o Dias das Crianças. Confira neste link a data que cada país homenageia suas crianças.

Dar ou não dar presentes no dia das crianças?

Nas datas comemorativas mais exploradas pelo comércio, normalmente as pessoas são bombardeadas de por inúmeras campanhas publicitárias que chegam até elas por todos os lados: rádio, televisão, e-mails, redes sociais, panfletos, outdoors, a clássica abordagem na entrada da loja e por aí vai. Diante disso o consumidor precisa saber fazer uma análise comparativa de todas as abordagens para fugir do consumismo.

A advogada Isabella Henriques reconhece que não é fácil fugir dos apelos consumistas de datas comemorativas como o Dia das Crianças, mas os pais tem que aproveitar que a data cai em um feriado e ficar totalmente disponível para a criança porque na visão da advogada “o que realmente alimenta e satisfaz a criança não é o brinquedo, é a brincadeira criativa e, para isso, ela não precisa de um brinquedo novo, ela precisa muito mais da presença e da atenção dos pais”.

Isto não quer dizer que o ato de presentear pode ser considerado uma atitude negativa, muito pelo contrário é uma forma positiva de celebrar e demonstrar carinho pela criança.

Entretanto, o gesto de presentear deve ser feito diante de algumas ponderações, como por exemplo: ser compatível com a realidade financeira da família, ser condizente com o merecimento da criança, que alie diversão e aprendizado, que atende a necessidade e não apenas o desejo da criança, entre outras coisas.

Portanto, presenteie a criança de forma que a mantem afastada desse ciclo de consumo e agregue valor àquilo que está recebendo. Isso pode ser feito através da troca de brinquedos entre colegas de escola e/ou vizinhos, da participação da confecção do próprio presente, de um almoço em família, de um piquenique no parque ou simplesmente estar junto da criança conversando, sorrindo, brincando ou até preparando junto com a criança, o cardápio do almoço para comemorar a data.

O que vale é fazer tudo com muito carinho, proporcionando diversão de forma que a criança sinta que o dia dela está sendo comemorado em grande estilo.

Os presentes materiais recebidos são passageiros, mas a memória afetiva dos momentos de alegria, diversão e cumplicidade de cada 12 de outubro que as crianças passam com seus pais, tio e avós marcam para sempre a sua vida.
Então, é isso: o maior presente é a presença!