Dúvidas Frequentes

Conheça os benefícios de consumir as cascas e os talos dos alimentos

Na maioria das vezes que as pessoas vão consumir uma fruta ou preparar os legumes e verduras é automático retirar e jogar no lixo as cascas e os talos. Isto é um erro, porque em muitos alimentos a maior parte das substancias benéficas para nosso organismo se concentra justamente na casca e nos talos. Existem vários estudos que confirmam que as cascas de frutas e legumes e os talos das verduras costumam ser ricas em fibras e excelentes fontes de vitaminas e de antioxidantes.

Segundo a nutricionista, Lenita Borba “as partes não convencionais dos alimentos possuem um rico valor nutricional, ou seja, a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas concentradas podem aparecer até em quantidade maior do que na parte costumeiramente utilizada”.

Além de ser benéfico para a nossa saúde, aproveitar ao máximo as cascas e os talos dos alimentos ajuda a reduzir a quantidade de lixo produzido diariamente e a combater o desperdício de alimentos, que de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo.

Alguns alimentos podem ser cozidos ou assados junto com a casca, como é o caso da abóbora e da batata doce, enquanto há aqueles que mesmo não podendo ser consumido com a casca é possível aproveita-la para fazer chás, vitaminas, farofas, omeletes, purês, pães, bolos, geleias e muito mais.

Basta soltar a criatividade ou buscar diversas receitas disponíveis na internet para preparar pratos saborosos e saudáveis com as cascas, os talos e até as sementes dos alimentos.

São muitas as vantagens de utilizar cascas, talos, folhas e sementes na alimentação diária, como por exemplo: melhor aproveitamento das vitaminas e dos nutrientes, manutenção de uma alimentação saudável, economia no orçamento doméstico, variedade no cardápio, redução do lixo orgânico, consumo consciente, entre outras.

Alimentos que Tem Seu Melhor nas Cascas e Talos

Os benefícios das cascas e dos talos dos alimentos são grandiosos. Então, por que jogar fora uma rica fonte nutricional? Confira a relação de alguns alimentos, que de acordo com especialistas, tem seu melhor nas cascas e talos e as diferentes formas de utiliza-los em suas receitas.

  • Maçã – rica em vitaminas, minerais e polifenóis, a casca da maçã é uma fonte de fibra, de nutrientes e de propriedades medicinais importantes para o corpo. Combate os radicais livres, protegendo nossas células de processos oxidativos e ajuda a prevenir várias doenças e o envelhecimento precoce. A casca de maçã pode ser usada como ingrediente para fazer bolos, geleia, farinha e chá.
  • Abacaxi – a casca do abacaxi contém vitamina C, bromelina, enzima que auxilia na digestão e propriedades anti-inflamatórias. Além de ajudar na digestão, o chá da casca do abacaxi é diurético, melhora a circulação do sangue, melhora o aspecto da pele, protege a visão e ajuda na prevenção de doenças. A casca do abacaxi pode ser consumida como chá, sucos, água saborizada, geleias, doces e bolos.
  • Banana – a casca da banana é rica em fibras, potássio, cálcio, fósforo, antioxidantes e em vitaminas A, B6, B12 e C. Estudos indicam que a casca da banana conta com duas vezes e meia mais vitamina C do que a polpa. O consumo da casca da banana pode regular o colesterol e o açúcar no sangue, combater infecções, evitar a fadiga muscular, manter a saúde dos ossos, combater a prisão de ventre, prevenir o envelhecimento precoce, entre outras coisas. A casca da banana pode ser utilizada na forma de farinha, chá, vitaminas e no preparo de bolos e de diversas sobremesas.
  • Maracujá – a parte da casca do maracujá que serve para consumo é aquela parte branca que é rica em vitamina C, pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo. A casca do maracujá melhora as taxas de colesterol, triglicérides e glicose, colabora com a digestão, fortalece a imunidade, ossos e dentes, combate o estresse e a insônia, além de prevenir doenças cardiovasculares. A casca do maracujá pode ser consumida em forma de chá, farinha, cremes, purês, doces, bolos e muito mais.
  • Abóbora – a casca da abóbora é uma grande fonte de fibras, vitamina C, potássio, carotenoides e de uma proteína chamada Pr-2 que tem um poderoso efeito antifúngico, enfrentando o fungo que causa infecções vaginais e assaduras. A casca da abóbora também tem efeito anti-inflamatório, ajuda no fortalecimento de ossos e dentes e no combate de doenças como o câncer e doenças cardiovasculares. Como seu aspecto é muito duro, a casca da abóbora precisa ser fervida antes do consumo que pode ser usada para enriquecer o arroz e a salada, para ser servida como um canapé, para fazer bolo, chips e cookies, além de ser cozida ou assada junto com a polpa.
  • Batata – estão presentes na casca da batata: vitamina C, ácido ascórbico, minerais como cálcio, ferro, zinco, potássio e fósforo. Tudo isso torna a casca da batata um poderoso antioxidante que combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento. Além disso, seu consumo ajuda a prevenir doenças como a osteoporose. A casca da batata pode ser usada para fritar, assar, fazer bolinhos e preparar caldos e sopas de legumes.
  • Talos de agrião – rico em vitaminas A, C, do complexo B, fósforo, iodo e ferro, o consumo do talo do agrião ajuda combate os radicais livres, portanto previne o envelhecimento precoce. Além disso, possui ação descongestionante que ajuda a combater a bronquite e a tosse. Este alimento pode ser usado para preparar saladas cruas, recheio de pastel, feijão, farofa e sucos naturais.
  • Talos de brócolis – grande fonte de vitaminas A e C e rico em isotiocianatos e fitoquímicos, este alimento ajuda a reduzir as inflamações na pele, prevenir doenças cancerígenas, reduzir a pressão arterial, revitalizar a imunidade e estabilizar o sistema hormonal. O talo de brócolis pode ser preparado como recheios de pizza, torta e pastel, purê, creme, caldos e sopas.
  • Talo de couve – rico em ferro, cálcio e potássio, este alimento atua no combate a anemia, no controle da pressão arterial, na formação dos nervos e previne câimbras. Do talo de couve podem-se fazer bolinhos, salada crua, farofa, purê, creme, caldo verde e suco.

Cuidados a Serem Observados no Consumo de Cascas, Talos e Sementes

  • Caprichar na higienização das cascas, talos, folhas e sementes, visando à eliminação de sujeiras e resíduos de agrotóxicos;
  • Dar preferência, sempre que possível, aos alimentos orgânicos;
  • Buscar informação para saber se as cascas ou as sementes do alimento são tóxicas;
  • Verificar a aparência do alimento, caso houver partes danificadas e com sinal de podre ou mofo não utilize o alimento.

Agora que você já sabe que aproveitar melhor a totalidade dos alimentos traz benefícios para a sua saúde, para seu bolso e para sustentabilidade do planeta, faça disso um hábito.

Para saber mais sobre como evitar o desperdício na hora de armazenar e de preparar os alimentos, leia nossos conteúdos publicados aqui no blog.

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Queijo: origem, produção e principais benefícios para a saúde

No dia 20 de janeiro comemora-se o Dia Mundial do Queijo, uma data para celebrar o sabor e os benefícios desse tradicional alimento que faz parte da cultura gastronômica de diversos países.

O queijo é um alimento de popularidade indiscutível em grande parte do mundo e sua origem remete ao início da civilização, mais exatamente, no período em que o homem fazia a transição de caçador para a criação de animais domésticos, em cerca de 10.000 anos atrás.

Não há evidências históricas conclusivas sobre a origem do queijo. Uma das hipóteses bem aceita é que o para ser transportado em longas viagens pelo deserto, o leite era armazenado em recipientes feitos de estômagos de animais. A fermentação do sistema digestivo desses seres provocou a separação da massa e do soro, surgindo assim o queijo.

Entre os anos de 2013 e 2014, arqueólogos italianos e egípcios encontraram na Tumba de Ptahmes, figura que foi prefeito da antiga cidade egípcia de Memphis, durante o reinado de Set I e Ramsés II, aquele que pode ser o queijo mais antigo do mundo. O alimento estava sólido e calcula-se que tenha mais de três mil anos.

Através de uma análise laboratorial, os pesquisadores chegaram à conclusão que este queijo foi feito de uma mistura de leite de vaca com leite de cabra ou ovelha e que era sólido quando foi enterrado junto a Ptahmes.

Além dessa descoberta, também foram encontradas evidências de queijo em pinturas de uma tumba egípcia, datada de cerca de 2.000 a. C., enquanto que na China, pesquisadores alemães encontraram blocos de queijo na Tumba de Xiaohe, datados de 1.650 a. C.

Estudos históricos revelam que a produção de queijo na Europa começou na Grécia e mais tarde chegou a Roma, onde o queijo era um alimento consumido diariamente e muito importante nas refeições dos romanos. Na Itália, a produção de queijo era muito desenvolvida, em que utilizava a coagulação do leite pelo coalho, separação do soro, salga e maturação. Assim a produção de queijo se espalhou pelo resto da Europa e pelo mundo.

Produção de queijo no Brasil

O historiador Robert Southey (1774-1843) relata em seu livro “História do Brasil” que a primeira produção de queijo no Brasil, ocorreu em 1581, na capitania de Pernambuco influenciada pelos colonizadores e pela instalação das primeiras fazendas no Sertão Nordestino.

Entretanto, foi somente no final do século XIX, que a indústria queijeira brasileira se intensificou com a chegada dos imigrantes de diversas nacionalidades.

Apesar do estado de Minas Gerais ter uma grande e diversificada produção de queijos e que o pontapé inicial para criação de uma cultura queijeira no Brasil foi graças a grande visibilidade do queijo canastra, hoje vários estados brasileiros tem uma produção bem expressiva de diversas variedades de queijos. Inclusive os queijos brasileiros participam de vários concursos internacionais e já teve queijos que receberam premiações importantes, demonstrando o reconhecimento da qualidade do queijo produzido no país.

O queijo pode ser fabricado a partir de vários tipos de leite. Os tipos usados para produção de queijo no Brasil são: o leite de vaca, de cabra, de ovelha e de búfala.

Principais benefícios do queijo para a saúde

Os queijos, de modo geral, têm uma grande quantidade de gordura, portanto são bastante calóricos, mas em compensação são muito saudáveis já que são uma excelente fonte de proteínas de alto valor biológico e de outros nutrientes como: cálcio, fósforo, potássio e vitaminas B2, B12 e D. Sendo assim, podem e devem fazer parte de uma dieta voltada para uma alimentação balanceada. O queijo é um tipo de alimento que entrega uma saciedade muito grande, por isso deve ser consumido em pequenas quantidades.

Especialistas em nutrição afirmam que todos os tipos de queijo trazem excelentes benefícios para a saúde porque são fabricados da mesma matéria prima, ou seja, o leite, portanto possuem os mesmo nutrientes. Embora, dependendo do queijo, a quantidade de nutrientes pode variar.

A seguir, veja quais são os principais benefícios do queijo para nossa saúde.

Atua no fortalecimento de ossos e dentes

A ingestão adequada de cálcio e considerada uma das principais estratégias alimentares para assegurar um envelhecimento sadio e evitar doenças degenerativas. Como o queijo é um dos alimentos mais ricos em cálcio e proteínas seu consumo ajuda a manter os ossos saudáveis e fortes, evitando, por exemplo, doenças como a osteoporose. Além do mais, o queijo ajuda a proteger os dentes contra a erosão de ácidos presentes em alimentos como o café, o vinho, os refrigerantes e o chá.

Auxilia no controle do peso

Por ser rico em proteína, o queijo é um tipo de alimento que entrega uma saciedade muito grande, visto que é um alimento que demora a passar do estômago para o intestino, fato que reduz a vontade de comer.

De acordo com nutricionistas os melhores queijos para ser consumidos em uma dieta para emagrecer são o mais claros, como queijo fresco, cottage ou ricota, porque possuem menos concentração de gordura.

Mas atenção! Para ajudar na perda de peso, o queijo deve ser ingerido com moderação e seu consumo deve estar aliado a prática de exercícios físicos para que o corpo construa músculos a partir de carboidratos ou gorduras.

Previne o câncer de intestino

O butirato é um dos ácidos graxos de cadeia curta formado no interior do cólon, que é obtido durante a fermentação da fibra alimentar pela microbiota intestinal. Quando é produzido no intestino, durante a digestão do queijo, o butirato desempenha um papel essencial no funcionamento e na diferenciação das células intestinais, podendo auxiliar na prevenção de mutações cancerígenas ou multiplicação de células alteradas.

Além disso, essa substância ajuda a reduzir o pH intestinal, diminuindo as chances de surgirem alterações nas células.

Regula o trânsito intestinal

Assim como o iogurte, o queijo possui um grande teor de probióticos, microrganismos vivos que atuam no controle da flora intestinal, evitando problemas como prisão de ventre, diarreia e excesso de gases.

Alguns tipos de queijo ajudam a combater doenças inflamatórias intestinais como colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável ou doença de Crohn.

Reduz o nível de colesterol no sangue

Quando o intestino está saudável sua capacidade de produzir mais butirato aumenta e as quantidades elevadas dessa substância ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue. Como o queijo ajuda a regular o trânsito intestinal, fornecendo boa quantidade de butirato para o funcionamento das células intestinais, ingerir queijo ajuda no controle dos níveis de colesterol.

Por tabela, o consumo de queijo termina sendo uma ótima forma de proteger o coração e todo o sistema cardiovascular de complicações como pressão alta, insuficiência cardíaca ou infarto.

Assim como qualquer outro alimento, para obter todos os benefícios do queijo é necessária moderação no seu consumo. A dose diária recomendada por especialistas em nutrição é entre 20 e 25 gramas, o que equivale de uma a duas fatias por dia. Outro detalhe importante é que queijo deve ser conservado na geladeira, porem o ideal é ser consumido em temperatura ambiente para não perder a textura, o sabor e as propriedades benéficas.

Como escolher um queijo de boa qualidade

Na opinião da queijista, Flávia Rogoski, não há uma regra para saber se o queijo é de boa qualidade ou não, o que ela recomenda é comprar em um fornecedor de sua confiança, porque além da boa produção é preciso ter uma boa logística de transporte, armazenamento e conservação dentro da loja para manter a qualidade da produção. O ideal é que o estabelecimento tenha uma pessoa que entenda de queijos para indicar e mostrar as qualidades e as propriedades de cada tipo de queijo.

Se você é um apreciador de queijos e costuma usar em suas preparações culinárias, saiba que o ByPantry está preparado para mostrar onde encontrar diversos tipos de queijo pelos melhores preços da sua região.

Alimentos sazonais: mais frescor, sabor e aroma à sua mesa

Muitos acreditam que manter uma alimentação saudável custa caro, mas não é bem assim, porque é possível comprar produtos saudáveis e de qualidade sem pesar tanto no bolso.

Há medidas que podem ajudar que hábitos alimentares mais saudáveis caminhem junto com a economia, como por exemplo, antes de ir às compras fazer a famosa pesquisa de comparação de preços no aplicativo ByPantry e montar um cardápio que inclua, preferencialmente, alimentos da estação.

O que são alimentos sazonais?

Alimentos da estação ou sazonais são aqueles em que o cultivo e a colheita ocorrem de forma natural, isto é de acordo com suas necessidades de clima, condições do solo e luz solar, sendo assim não precisa de estimulantes de produção como fertilizantes e adubos químicos e nem de agrotóxicos.

Em qualquer época do ano é possível encontrar em supermercados e feiras uma grande variedade de frutas, legumes e verduras que nem sempre se apresentam com a melhor qualidade e sabor e com preço mais acessível. Isso ocorre porque as plantas, de modo geral, possuem o período adequado para semeadura ou plantio e para a colheita.

Para a produção de frutas, verduras e legumes mais bonitos, saudáveis e de maior valor nutricional é determinante respeitar a sazonalidade específica de cada alimento, isto porque cada alimento necessita de condições adequadas e específicas para seu crescimento e amadurecimento, tais como: temperatura, o regime de chuvas e a quantidade e intensidade da luz solar.

Os alimentos produzidos fora de época necessitam de passar por diversas intervenções humanas para se desenvolver como, por exemplo, uso intensificado de defensivos agrícolas, fertilizantes químicos e conservantes.

Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador Domingo Haroldo Reinhardt, em longo prazo esses fatores acabam por empobrecer o solo, formando um círculo vicioso, em que as plantações necessitam cada vez mais de adubação e proteção de químicos para se desenvolver.

Por que dar preferência aos alimentos sazonais?

A sazonalidade dos alimentos é um fator fundamental para o planeta, para o empreendedor do ramo de alimentos e para o consumidor. Confira a seguir algumas vantagens de criar receitas e cardápios de acordo com a sazonalidade dos alimentos.

Respeito com a sustentabilidade

Um dos pontos mais importantes de dar preferência aos alimentos sazonais está no respeito com a sustentabilidade, visto que reduz a necessidade de utilização de agrotóxicos, pesticidas e conservantes.

Aumento do valor nutricional

Respeitar a capacidade de produção natural do alimento ajuda aumentar seu valor nutricional. Pesquisas comprovam que os fertilizantes químicos, por exemplo, provocam aumento no teor de água dos alimentos e com isso reduz seu sabor e valor nutritivo.

Preços mais baixos

Por estar em condições desfavoráveis de plantio, serem produzidos em menor escala ou importados, os alimentos fora da estação ficam mais caros, enquanto que os alimentos produzidos na estação correspondente tendem a reduzir de preço, pois aumenta a disponibilidade em feiras e supermercados. Quanto maior a oferta, mais baixo é o preço.

Qualidade e sabor inquestionavelmente superior

Cultivar os alimentos de forma mais natural, colher no momento adequado de maturação e na estação mais favorável faz com que os mesmos se apresentem com melhor qualidade, maior concentração de nutrientes, mais frescos e com sabor e aroma intensificados.

Resumindo adaptar a alimentação a estação do ano, respeitando o ciclo natural de produção de frutas, legumes e verduras trazem benefícios para o planeta, para a saúde e para o bolso.

Alimentos naturais de cada estação do ano

Os nutrientes de cada fruta, legume e verdura contribuem para manter nosso organismo em perfeito funcionamento. Cientistas acreditam que a oferta de variedades desses alimentos em determinada época do ano é porque existe uma sincronicidade entre o meio ambiente, suas estações e o corpo humano.

Conheça agora alguns alimentos naturais de cada estação.

Verão (22 de dezembro a 20 de março)

Período mais quente do ano, então é preciso ter cuidado com a hidratação do corpo, caprichando no consumo de frutas, saladas e alimentos mais leves. Entre os alimentos naturais do verão estão: coco verde, banana, laranja, melancia, melão, maracujá, pera, caju, abacaxi, limão, maçã, ameixa, manga, jaca, goiaba, uva, abacate, figo, framboesa, cereja, abóbora, abobrinha, agrião, berinjela, cenoura, alcachofra, rúcula, tomate, batata-doce, repolho, chicória, milho verde, chuchu, jiló, quiabo, pimentão, rabanete, nabo, chicória, aipim, salsa, erva-doce e broto de feijão.

Outono (21 de março a 20 de junho)

Época de temperatura mais amena que combina com alimentos mais aconchegantes como os cozidos e ensopados. O outono é o momento de colher: banana, pera, tangerina, mamão, maracujá, maçã, melancia, limão, laranja, caqui, coco verde, abacate, goiaba e jaca, alface, acelga, almeirão, agrião, rúcula, brócolis, abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, tomate, vagem, chuchu, pimentão, linhaça, aipim, nabo, pepino, gengibre, quiabo, repolho, couve chinesa, broto de bambu, inhame, pepino e rabanete.

Inverno (21 de junho a 22 de setembro)

Estação marcada por temperaturas mais baixas e um ar seco, deixando o organismo humano mais suscetível a doenças respiratórias, neste momento os alimentos cítricos são essenciais para fortalecer a imunidade. Como neste período nosso organismo gasta mais energia para nos manter aquecidos, os tubérculos são muito bem-vindos por ser excelente fonte de energia.

O inverno é época propícia para colheita de: banana, kiwi, pinhão, carambola, morango, tangerina, pera, laranja, limão, melão, abóbora, abobrinha, batata-doce, mandioquinha, aipim, inhame, cará, repolho, berinjela, nabo, ervilha, pepino, rabanete, brócolis, cenoura, couve-flor, couve, espinafre, alface, acelga, chicória e mostarda.

Primavera (23 de setembro a 21 de dezembro)

Conhecida com estação das flores, por ser o período em que ocorre a floração de diversas espécies e a polinização entre as plantas para a formação de frutos e sementes que irão originar novas plantas. Os alimentos naturais da primavera são: banana, caju, laranja, maçã, mexerica, tangerina, abacaxi, melão, morango, pêssego, abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, nabo, mandioquinha, pimentão, rabanete, inhame, vagem, couve-flor, ervilha, almeirão, chicória, coentro e alface.

Em um país que é grande produtor de alimentos, como é o caso do Brasil, não precisa de muito esforço para manter uma dieta completa, variada, nutritiva e colorida com alimentos da estação.

A nutricionista Clarissa Fujiwara pontua que “baseando-se em diversificação alimentar, a gente consegue ter fonte proteicas, de fibras e de vitaminas. E olhando para alimentos sazonais, é possível ter um cardápio contemplando nossas necessidades nutricionais”.

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Versatilidade, benefícios e formas de consumo do coco

O coco (cocos nucifera), fruto do coqueiro, planta que é cultivada em quase todo o território brasileiro, é uma das frutas mais versáteis e populares do Brasil. Podemos dizer que o coco é uma espécie de boi vegetal, assim como o bovino, 100% desse fruto é aproveitado: a água e polpa são usadas na alimentação e a casca é utilizada na produção de artesanato, acessórios e pode até ser transformada em combustível.

O coqueiro é uma palmeira originária do sudeste asiático, que chegou ao Brasil em 1553, pelas mãos dos portugueses que introduziram no estado da Bahia, por isso que um dos nomes que a fruta recebe é coco-da-baía.

Hoje os maiores produtores de coco do mundo são Filipinas, Indonésia e Índia, países que participam com 74,1% da produção mundial. O Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de produção da fruta, mas participa apenas com 3,7% do total produzido no mundo.

Formas de consumo e benefícios do coco para a saúde

O coco é um alimento saboroso e de textura inconfundível que pode ser consumido de diversas maneiras e que de acordo com nutricionistas pode trazer diversos benefícios para nosso organismo. Confira:

Água de coco
Está parte do coco é rica em sais minerais, aminoácidos, antioxidantes e enzimas e é uma grande aliada da hidratação do corpo, pois auxilia na reposição de sais minerais que o corpo elimina com o suor durante a transpiração e ainda possui apenas 40 calorias por copo (200 ml).
Além do mais, a água de coco ajuda a combater as câimbras, controla a oleosidade da pele, melhora o trânsito intestinal, reforça o sistema imunológico, contribui para tornar as funções cerebrais mais eficientes, entre outros benefícios.

Geralmente a água de coco é consumida de forma natural, mas ela também é bastante utilizada em vitaminas, sucos, smoothies e outros preparos.

Polpa do coco

A polpa do coco, sobretudo a do coco seco, é uma excelente fonte de gorduras saudáveis, fibras, proteínas, vitaminas B1, B2, B6 e C, e de minerais como, potássio, cálcio, sódio, ferro e fosforo.

Por ter propriedades antivirais e antibacterianas, seu consumo regular ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, melhora a digestão, fornece energia para a prática de atividade física, hidrata a pele, entre outras coisas.

A polpa do coco verde ou do seco pode ser consumida de forma natural. A recomendação dos nutricionistas é ingerir no máximo duas colheres de sopa de coco seco ralado ou 30g de polpa de coco verde, isto porque é uma fruta rica em gorduras e calorias.

Com a polpa do coco verde é possível fazer picolés, iogurte, vitaminas, sucos, frapê, ceviche, entre outras receitas doces e salgadas. Enquanto que o coco seco ralado é muito utilizado em receitas doces e salgadas como: moquecas, pratos agridoces, bolos, cocadas e em conjunto com diversos tipos de doces como doce de mamão e de abóbora.

Leite de coco

O leite que é extraído da polpa do coco é rico em gordura saturada saudável. Pesquisas mostram que o consumo regular desse leite, entre outras coisas, reduz os riscos de doenças cardíacas, fornece energia alivia os sintomas do refluxo e gastrite.

O leite de coco pode ser usado para substituir o leite e o creme de leite convencional em diversas receitas, deixando-as mais leve. Naturalmente livre de lactose e glúten, o leite de coco é uma excelente opção para as pessoas que tem intolerância a lactose.

Entretanto, especialistas alertam que na hora de comprar o leite de coco sempre verifique se os ingredientes são apenas água e polpa de coco, porque em alguns casos pode ter adição de outros componentes não tão naturais, fazendo com que o produto perca suas características.

Farinha de coco

A farinha de coco é preparada a partir do bagaço da polpa que foi retirada o leite, fazendo com que ela tenha baixo teor de gordura, mas muito rica em fibras e por isso melhora a função intestinal e regula os níveis de glicose e colesterol no sangue. Bastante nutritiva, livre de glúten e lactose, a farinha de coco pode ser usada de forma natural, em sucos, vitaminas ou com iogurte e também para substituir a farinha de trigo no preparo de pães, bolos e biscoitos.

Óleo de coco

Existem o óleo de coco virgem que é utilizado na hidratação natural da pele e dos cabelos e o refinado que é consumido de forma natural ou no preparo de alimentos. Muito adotado na cozinha natural nos últimos anos, o óleo de coco que tem um teor de 90% de gordura saturada, divide opiniões quanto aos seus benefícios para nossa saúde.

Há linhas de pesquisas que coloca o óleo de coco no patamar dos “superalimentos milagrosos”, enquanto outra linha o classifica como “veneno”, por não haver evidências confiáveis de que o óleo de coco seja um alimento saudável.

Controvérsias a parte, o fato é que o óleo de coco tem sido bastante utilizado por aquelas pessoas que acreditam nos seus benefícios. De modo geral, Nútrologos e nutricionistas recomendam que as pessoas que fizerem opção por consumir óleo de coco, façam de forma correta e com quantidades equilibradas e com acompanhamento de um profissional.

Açúcar de coco

O açúcar de coco é feito a partir da seiva líquida do coqueiro. Por ser um produto rico em nutrientes, ter baixo índice glicêmico e não passar por processo de refinamento e nem levar conservantes, esse açúcar surge como uma alternativa mais saudável ao açúcar refinado. O açúcar de coco tem um perfil nutricional melhor que o açúcar refinado e com calorias semelhantes, sendo assim deve ser usado com moderação.

Não há como negar que o coco e seus derivados estão no rol dos alimentos mais saudáveis do mundo, gerando inúmeros benefícios para a nossa saúde. Entretanto, mesmo os produtos mais saudáveis devem ser consumidos na periodicidade correta, em quantidades adequadas e de acordo com cada organismo.

Diante disso, antes de incorporar qualquer alimento a sua dieta, procura a orientação de especialistas em nutrição, pois assim você não corre risco de obter efeito contrário daquele que está buscando.

Gostou do conteúdo? Então, acesse nosso blog que lá você vai encontrar diversos conteúdos sobre os benefícios dos alimentos para a nossa saúde.

Prazo de validade dos alimentos: segurança e qualidade entre a compra e o consumo

Em nome da manutenção da saúde, do bem-estar e do melhor funcionamento do organismo, temos que ter o máximo cuidado com os alimentos que consumimos diariamente, tanto no que diz respeito à escolha por alimentos menos processados e mais naturais possíveis, quanto em relação ao prazo de validade indicado na embalagem pelo fabricante.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o prazo de validade é o intervalo de tempo no qual o alimento permanece seguro e adequado para consumo, desde que armazenado de acordo com as condições estabelecidas pelo fabricante. Isso significa que o produto deve:

  • Permanecer seguro: não causar infecções e intoxicações alimentares devidos a microrganismos patogênicos ou a produção de toxinas (bacterianas ou fúngicas) durante o armazenamento;
  • Manter suas características: não apresentar perda significativa de nenhum nutriente ou componente, considerando os requisitos de composição e atender às regras de rotulagem e tolerância definidas na legislação.
  • Manter sua qualidade sensorial: não se deteriorar, fator que o torna inapropriado para consumo.

O prazo de validade não é determinado de forma aleatória. Para verificar o tempo em que o alimento começa o processo de deterioração e identificar sob que condições ele permanece seguro, mantendo suas características nutricionais e sensoriais são realizados estudos em laboratório de pequenas amostras do produto, em que diversos fatores são analisados como aroma, sabor, cor, aspecto e quantidade de microrganismos presentes no produto ao longo do tempo. Após este estudo determina-se a data de vencimento do alimento, respeitando uma margem de segurança de dez dias.

Com a finalidade de passar orientações sobre os aspectos que devem ser considerados para determinação dos prazos de validade de alimentos a ANVISA publicou em 2018, o Guia para determinação de prazos de validade de alimentos.

Informações e formato da data de validade nas embalagens

O propósito de determinar o prazo de validade é garantir a segurança e integridade dos alimentos proteger o consumidor de doenças como intoxicação alimentar e outras enfermidades, bem como evitar problemas legais para a empresa fornecedora.

Mas, o que as datas de validade realmente informam?

As datas de validade devem passar as informações relacionadas ao consumo e manuseio, que devem estar expostas de forma clara e em um campo bem visível nas embalagens dos produtos alimentícios.

Dessa forma a data de validade informa aos consumidores que, se o produto for manuseado e acondicionado em condições adequadas, enquanto permanecer fechado até a data de vencimento especificada, o produto mantem sua qualidade.

Depois de abertos, o prazo de validade dos produtos alimentícios muda, como por exemplo, as carnes, que a recomendação é que depois de aberta deve ser consumidas entre três a cinco dias, porque produtos como esse tem grande potencial de contaminação e deterioração quando passa interagir com o ambiente. De modo geral essa informação aparece no rótulo, assim como a temperatura correta de conservação.

A Resolução-RDC n.º 259, de 20 de setembro de 2002, da ANVISA, determina que o prazo de validade deve ser declarado nas embalagens dos produtos por meio de uma das seguintes expressões: “consumir ante de…”, “válido até…”, “validade…”, “val…”, “vence…”, “vencimento…”, “venc…”, “consumir preferencialmente antes de…”.

O texto legal da ANVISA traz ainda determinações de que o prazo de validade precisa constar pelo menos o dia, o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade não superior a três meses, enquanto que para os produtos que tenham prazo de validade superior a três meses deve ser informado o mês e o ano. Caso o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, acompanhado da expressão “fim de…”.

Cuidados que devem ser observados em relação à validade dos alimentos

Quando o assunto é alimento vencido todo cuidado é pouco para não cair no erro de consumir um alimento, que apesar de vencido não apresenta nenhuma irregularidade aparente. Algumas pessoas não vê problema em não seguir as indicações contidas nas embalagens e colocam sua saúde em risco ao consumir um alimento vencido, levando em consideração que mesmo vencido o produto está com ótima aparência e o cheiro inalterado, então pode ser consumido sem nenhum problema.

Na opinião da engenheira de alimentos, Mylla Moura esta é uma atitude equivocada e arriscada, porque “a formação de substâncias tóxicas e o crescimento de microrganismos patogênicos podem não fornecer sinais visíveis de que o alimento se tornou inseguro para consumo, isto porque nem sempre as características de deterioração são facilmente percebidas”.

Acompanhe abaixo alguns cuidados que o consumidor deve observar em relação ao prazo de validade e do armazenamento dos alimentos, sobretudo após as embalagens serem abertas.

  • Atenção à data de validade
    Na hora da compra, mesmo se tiver com pressa, não deixe de verificar a data de validade, principalmente dos produtos que estão em promoção. Se for um produto pouco consumido procure aquele que tem prazo de validade maior.
  • Atenção à forma de armazenamento após abertos
    Sabe-se que, uma vez aberto da embalagem original, o alimento não tem mais a mesma validade informada pelo fornecedor. Geralmente há na embalagem a informação “após aberto consumir em X dias” e as sugestões ideais de armazenamento no freezer, na geladeira e em ambiente seco. Então, se o conteúdo não for todo utilizado, o ideal é transferir o alimento para um pote de plástico ou de vidro bem vedado, anotando o prazo de validade no pote.
  • Atenção especial aos alimentos congelados e resfriados
    Os alimentos congelados e resfriados exigem condições especiais para sua conservação. Neste sentido o consumidor deve seguir fielmente as recomendações do rótulo que indicam quais as temperaturas máxima e mínima para conservação dos produtos alimentícios em freezer, congelador e refrigerador, assim como os prazos de validade para embalagens lacradas e para as que foram abertas.

Para alguns especialistas em segurança alimentar, a data de validade é uma informação vital para preservação da nossa saúde, portanto, sua observância jamais pode ser deixada de lado, tanto na hora da compra dos alimentos, como na hora de pegar na despensa, no freezer ou na geladeira, que por um descuido a pessoa pode deixar o alimento passar do prazo de validade.

Alimentos que não tem prazo de validade

É importante ressaltar que a observância do prazo de validade dos alimentos não diz respeito apenas à qualidade do produto e a segurança alimentar está também relacionada ao desperdício alimentar, que é um dos maiores desafios da atualidade. Por isso o consumidor precisa estar atento, para não jogar no lixo um alimento que está apto para o consumo.

Existem tipos de alimentos que não tem obrigatoriedade de exibir data de vencimento, como hortaliças e frutas frescas e produtos de panificação que sejam consumidos dentro de 24 horas. Além disso, há aqueles alimentos, que quando armazenados corretamente, não tem prazo de validade determinado, se mantendo em perfeitas condições para serem consumidos, como por exemplo:

  • Mel de abelha – com o tempo o mel de abelha pode mudar de cor e cristalizar, mas isso não faz perder nutrientes e nem sabor, portanto está apto para ser consumido.
  • Feijão – esse alimento pode ser guardado por tempo indeterminado sem perder nenhuma de suas qualidades, o único problema é que demora mais tempo para amolecer.
  • Arroz branco – o tempo não faz com que o arroz branco perca suas propriedades de sabor e qualidade, desde que seja armazenado em recipiente bem vedado para evitar entrada de ar e de caruncho. Já o arroz integral, devido ao seu alto teor de gordura, tem prazo de validade.
  • Vinagre branco – este é o tipo de produto que pode ser estocado sem medo, pois ele fica fresco por tempo indeterminado.
  • Sal de cozinha, sal kosher e sal marinho – esses condimentos duram vários anos, mantendo a mesma qualidade do dia que foram adquiridos.
  • Amido de milho (maizena) – segue o mesmo caso do arroz, que se mantido em recipiente bem fechado que o mantenha seco, esse produto pode durar vários anos sem perder a qualidade.
  • Açúcar – o açúcar não possui prazo de validade, mas deve ser guardado longe da umidade, para que não endureça e vire pedra e protegidos de formigas e outros insetos.
  • Bebidas com alto teor de álcool – bebidas destiladas como cachaça, whisky, vodca, tequila, gim e rum podem ser conservadas por vários anos, desde que estejam armazenadas em ambientes escuros e frios. O mesmo se aplica ao vinho, desde que fechado e com a rolha protegida.
  • Café – mesmo depois da embalagem aberta, o café em pó, se guardado em um pote bem vedado na geladeira ou no freezer, tem uma longa duração sem perder aroma e sabor.

Então, agora que você ficou por dentro das determinações relacionadas ao prazo de validade dos produtos alimentícios, que tal aproveitar para fazer suas compras fazendo aquela economia?

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Mel de Abelha: ótimo adoçante natural e cheio de benefícios para a saúde

Manter uma alimentação saudável, equilibrada e rica em nutrientes é o princípio básico para ter qualidade de vida e viver com boa saúde. A alimentação saudável está relacionada com o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, de boa qualidade e se possível orgânicos, com a ingestão da quantidade certa de nutrientes, vitaminas, minerais e proteínas necessárias para o perfeito funcionamento do nosso corpo e por fim com o melhor aproveitamento dos alimentos e de seus componentes, como por exemplo, utilizar mel de abelha na sua alimentação diária.

O mel de abelha é um produto usado desde a antiguidade para adoçar as preparações culinárias. Há fatos históricos que comprovam a antiguidade do mel, como por exemplo: as pinturas rupestres de quase 10 mil anos, no país africano, Zimbábue, que registram a coleta de mel de abelha pelo homem; os registros do consumo de mel que datam do ano 5.500 a.C., no antigo Egito e; a citação do mel na Bíblia na passagem do Antigo Testamento que diz que “após deixarem o Egito, os hebreus buscavam a terra prometida onde corria leite e mel”.

O mel de abelha é quase 30% mais doce que o açúcar e sua composição varia de acordo com a flor, região de produção e estação do ano. É um produto que possui uma alta fonte energética e que, devido ao seu grande potencial terapêutico, desperta grande interesse científico.

Benefícios do mel de abelha para a saúde

Além de ser um alimento saboroso, o mel é muito rico em nutrientes, sua composição é rica em açúcares, com destaque para glicose e frutose. Também possui vitamina C e contém uma mistura complexa de carboidratos, enzimas, aminoácidos e minerais como: cálcio, fósforo, potássio, magnésio e zinco, além de compostos com ação antioxidante como os flavonoides.

Confira abaixo os benefícios, alguns comprovados em pesquisas científicas, que o mel pode trazer para a nossa saúde, quando consumido de forma equilibrada no dia a dia.

  • Combate os sintomas da tosse, da dor de garganta e da asma
    Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, atestou que o mel é capaz de reduzir a inflamação da garganta e dos pulmões. A pesquisa também mostrou que as bactérias não criam resistência ao mel e assim a conclusão foi que o produto pode ser tão ou mais eficaz que os antibióticos. Grande parte das propriedades antibacteriana do mel é atribuída às enzimas da saliva das abelhas e na sua alta acidez.
  • Auxilia no controle do colesterol e dos triglicerídeos
    O mel é um excelente aliado no combate ao colesterol ruim, o LDL e ajuda aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Também colabora para reduzir os níveis de triglicerídeos. Como a alimentação rica em açúcares e carboidratos refinados eleva os níveis de triglicerídeos, o mel pode ser usado para substituir o açúcar.
  • Aumenta as defesas do corpo
    Como o mel possui em sua composição química substâncias como vitaminas, minerais, enzimas e aminoácidos, seu consumo promove o aumento da imunidade, tornando assim o organismo mais resistente a doenças infecciosas, como gripe, resfriado e dor de garganta.
  • Melhora o funcionamento do sistema gastrointestinal
    O mel é muito benéfico para o sistema gastrointestinal, pois é um potente probiótico que nutre as bactérias boas que vivem no intestino, colabora para a limpeza do trato digestivo, alivia os sintomas da gastrite e auxilia no tratamento da bactéria Helicobacter pylori, causadora de úlceras gástricas.
  • Previne doenças cardíacas
    A ação antioxidante do mel pode ajudar a aumentar o fluxo sanguíneo e reduzir a formação de coágulos e com isso ajuda a controlar a pressão arterial, prevenindo assim doenças do coração.
  • Ajuda no processo de cicatrização
    O mel também apresenta propriedades antimicrobianas, inibindo o crescimento de diferentes bactérias, vírus e fungos, o que o torna um excelente cicatrizante. Suas propriedades são capazes esterilizar feridas, reduzindo a dor e o tamanho. Desse modo, além de combater os germes, bactérias e fungos em feridas, o mel ajuda na regeneração dos tecidos.
  • Combate o envelhecimento precoce e doenças degenerativas
    O mel cumpre um papel importante no combate aos radicais livres, moléculas instáveis que quando liberadas em excesso podem causar diversos problemas ao corpo humano como o envelhecimento precoce e doenças degenerativas. O mel, com sua ação antioxidante, tem a capacidade de amenizar a ação de oxidação dos radicais livres.

Como podemos observar, o mel tem em sua composição muitas propriedades biológicas e funcionais que pode ajudar na prevenção e tratamento de várias doenças. Entretanto, não podemos deixar de alertar que o uso do mel para tratamento de doenças não elimina o acompanhamento médico.

Maneiras de identificar se o mel é puro ou falsificado

No mercado atual a falsificação de produtos se tornou comum. Na hora de escolher o mel que você vai consumir é preciso saber identificar se o produto contém glicose industrial, corantes, estabilizantes, sacarose, anilina, iodo, entre outros aditivos nocivos à saúde.

Conheça algumas formas de verificar a pureza do mel:

  • Pesquisar se há leis sobre pureza dos alimentos na sua região – se na região que você mora houver lei que exige que os fabricantes façam menção no rótulo das substâncias adicionadas aos alimentos, pode ser uma forma de identificar se o mel é puro ou falsificado. O mel puro deve ter somente um ingrediente: mel. Mas mesmo assim não dá para confiar 100% que o fabricante está dizendo a verdade.
  • Tentar comprar o mel em feiras orgânicas ou com um apicultor que você já conhece ou indicado por amigos, assim as chances de adquirir um produto puro é bem maior.
  • Adquirir o mel cristalizado ou granulado aumenta as chances de ser puro, porque alguns aditivos comuns não se cristalizam bem. Mas, isto não quer dizer que este seja um teste 100% confiável.
  • Comprar os favos de mel tem mais possibilidade de adquirir um produto sem aditivos, uma vez que são tirados direto da colmeia. Mas, mesmo assim o produto pode ser considerado adulterado, caso o apicultor utilizar xarope ou açúcar artificial para alimentar suas abelhas. Por isso mesmo quando for adquirir o mel em favos, procure os apicultores conhecidos.

Na verdade não é nada fácil verificar se o mel é puro ou falsificado. Tenha muito cuidado com os testes, para identificar a pureza do mel, encontrados na internet, pois nem sempre eles são conclusivos e também não tem comprovação cientifica, portanto não confie nestes testes caseiros, uma vez que eles não têm a capacidade de detectar todos os aditivos possíveis no mel.

Cuidados no armazenamento do mel

Para aumentar a durabilidade e manter os nutrientes é recomendado guardar o mel em local fresco e longe da luz solar, de preferência na própria embalagem na qual foi vendido, não guardar em recipientes metálicos, pois pode oxidar e afetar sua composição e manter o recipiente sempre bem vedado para evitar entrada de ar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa orienta que é preciso ter cautela na manipulação do produto para que não se percam suas propriedades. Por exemplo, o mel não deve ser aquecido, para que suas enzimas não percam a potência. Assim, o mel deve ser mantido em temperatura ambiente.

Agora que você conhece os benefícios do mel para sua saúde, que tal cuidar melhor do seu bolso? Então, para economizar na hora da compra, use o app ByPantry para pesquisar onde encontrar preços mais em conta.

Dia Mundial do Chocolate: conheça a história da data e os benefícios do alimento para a saúde

Você sabia que tem um dia especial dedicado ao chocolate? Isso mesmo, embora nossa paixão pelo chocolate se revele todos os dias, no dia 7 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Chocolate ou Dia Internacional do Chocolate. A origem dessa comemoração não está muito clara, porém, alguns historiadores acreditam que tem relação com a data da chegada do produto na Europa, no Século XV.

Estudos históricos relatam que o chocolate é um alimento milenar que surgiu na antiga Mesoamérica, atual México, local em que foram encontradas as primeiras plantas do cacau. Os pioneiros em transformar o cacau em chocolate foram os Olmecas, uma das primeiras civilizações da América.

O navegador italiano Cristóvão Colombo foi um dos primeiro europeus a provar o sabor do chocolate, em 1502, mas não deu muita importância. Porém, o conquistador espanhol, Hérnan Cortez, ao conhecer o chocolate, em 1528, tratou logo de levar as sementes de cacau para a Europa e apresentar o chocolate ao rei da Espanha Carlos V.

Na Espanha, o produto foi considerado tão valioso, que a produção de cacau no país foi mantida em segredo por mais de um século. Sendo assim, o produto chegou a outros países europeus apenas na segunda metade do Século XVII. Depois disso esse delicioso e extraordinário alimento ganhou popularidade em todos os cantos do planeta.

As primeiras sementes de cacau chegaram ao Brasil em 1746, pelas mãos de um francês que presenteou um fazendeiro do sul da Bahia. A planta se adaptou muito bem ao clima local, fazendo com que o plantio e as lavouras de cacau prosperassem rapidamente na região.

Uma curiosidade é que o chocolate foi consumido apenas na forma líquida até boa parte do Século XIX. Somente a partir de 1861 o produto passou a ser vendido na forma sólida, acondicionado em caixas. No ano de 1875 o chocolateiro suíço, Daniel Peter desenvolveu a técnica de adição de leite ao chocolate, criando assim a barra de chocolate que conhecemos hoje.

Benefícios do chocolate para a saúde

O chocolate é mesmo um produto especial e um dos alimentos mais consumidos que marca presença no nosso dia a dia seja como ingrediente para fazer uma variedade de bolos, doces, sorvetes ou como opção de presente em datas comemorativas como Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Aniversários.

Além disso, o consumo moderado do chocolate com alto teor de cacau e sem teor de açúcar gera melhorias à saúde e ao bem-estar de quem consome, graças aos seus compostos bioativos de efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios como os polifenóis, os flavonoides, os taninos e o triptofano.

Pesquisas publicadas em respeitadas revistas científicas do mundo concluíram que as pessoas que consomem diariamente uma porção de 30 gramas de chocolate amargo com alto teor de cacau podem ser beneficiadas em vários aspectos da sua saúde, como por exemplo:

  • Reduz riscos de doenças cardíacas

Pesquisas revelam que consumir chocolate duas ou mais vezes por semana ajuda a melhorar a saúde do coração, estimulando os músculos cardíacos e melhorando o fluxo de sangue para o coração e para o cérebro, ao melhorar a elasticidade das artérias e com isso pode causar uma leve diminuição na pressão arterial, reduzir o risco de placa calcificada nas artérias, diminuir a resistência à insulina e os níveis do colesterol LDL oxidado (ruim) e aumentar o HDL, o colesterol bom.

  • Melhora a função cerebral

Por ser rico em flavonoides, o chocolate melhora o fluxo sanguíneo no cérebro e o desempenho cognitivo, fator que pode ajudar na prevenção e no tratamento de condições cognitivas como a doença de Alzheimer e doença de Parkinson. Por oxigenar o cérebro, o chocolate gera funções cognitivas mais ativas, ajudando a melhorar o raciocínio, a concentração, a memória e beneficiando a fluência verbal.

  • Melhora no quadro de humor

O chocolate apresenta em sua composição o aminoácido triptofano que é responsável por estimular a ativação da serotonina, molécula biológica neurotransmissora conhecida como hormônio da felicidade e da dopamina. Essas duas substâncias estão relacionadas à melhora do humor e a redução da depressão e da ansiedade. O chocolate também estimula a liberação de endorfina no cérebro, proporcionando sensação de prazer e aumento da disposição mental.

  • Protege a pele dos danos do sol

Graças aos flavonoides, substância com reconhecida atividade antioxidante que está diretamente relacionada ao combate dos radicais livres, o chocolate amargo tem alto poder de melhorar a hidratação da pele, reduzir a aspereza, melhorar o fluxo sanguíneo da pele e protegê-la contra os danos causados pelos raios ultravioletas – UV.

  • Previne doenças do intestino

Os polifenóis existentes na composição do chocolate amargo contribuem na produção de bactérias benéficas ao intestino. Essas bactérias auxiliam a quebra dos polifenóis, aumentando sua absorção pelo organismo, prevenindo doenças intestinais. Segundo estudos realizados nos Estados Unidos as moléculas ricas em antioxidantes presentes no cacau protegem as células de tumores degenerativos.

  • Melhora a saúde da mulher

O consumo moderado de chocolate amargo pode ser muito benéfico para a mulher na pós-menopausa, já que promove a queda de gordura e dos níveis de açúcar no sangue. Esse alimento também pode ajudar a controlar a pressão arterial durante a gravidez e a melhorar o estado emocional durante a TPM.

Como podemos observar são muitos os benefícios que o consumo do chocolate traz para a nossa saúde. Entretanto, nunca é demais lembrar que os que realmente beneficiam nossa saúde são aqueles chocolates que possuem mais de 70% de cacau, pois além de possuírem menos açúcar e gordura, passam por menos processos industriais.

Resumindo, quando consumido em quantidades adequadas, na opção com alto teor de cacau e sem adição de açúcar, o chocolate traz inúmeros benefícios para a nossa saúde, portanto pode e deve ser incluído na nossa alimentação diária.

Bateu aquela vontade de comer chocolate? Vai preparar uma receita com o chocolate como ingrediente? Então, por que não saborear essa delícia fazendo economia? Faça sua pesquisa no ByPantry e tenha acesso aos melhores preços da sua região.

Locavorismo: Valorização dos Pequenos Produtores e dos Comércios Locais

Entre as mudanças de comportamento do consumidor está à valorização da economia local e do pequeno produtor. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, essa tendência tem impulsionado um tipo específico de comércio alimentício, denominado de locavorismo, que é a prática de comprar alimentos apenas de produtores ou de pequenos comerciantes da região, priorizando e dando força para os varejistas locais.
Nos anos 2000 surgiram alguns movimentos ligados à alimentação com o objetivo de promover, dentro das possibilidades, que a pessoas dessem prioridade de consumir os produtos agrícolas produzidos pelas cidades da região onde residem. Entre esses movimentos se destaca o locavorismo.
Esse termo foi usado pela primeira vez em 2005 por um grupo de mulheres da região de São Francisco, na Califórnia, que desafiaram as pessoas da cidade a se alimentar daquilo que fosse produzido dentro de um raio de 160 km da região central. Desde então vem ganhando adeptos mundo afora.
O professor e especialista em sistema alimentares locais e regionais, Philip Ackerman-Leister diz que antes de existir um termo específico, o locavorismo já existia, pois em um passado remoto era a única opção existente para consumo de alimentos, assim “o locavorismo, antes de ser uma nova forma de consumo, é um movimento pela revalorização de formas tradicionais de acesso ao alimento”.
A preferência pela compra e consumo de alimentos produzidos próximos onde se reside é uma prática que há muito tempo é comum nas cidades pequenas, porem nos últimos anos sua presença se tornou constante também nas cidades grandes. A valorização dos métodos produtivos que não agridem o meio ambiente contribuiu para dar mais visibilidade a essa prática.
Com o locavorismo cresce a possibilidade de adquirir produtos mais frescos e com melhores preços, diferente do que acontece com produtos transportados através de longas viagens até chegarem aos grandes mercados.
Cabe ressaltar que locavorismo não leva em consideração apenas a distância percorrida pelo alimento até chegar ao consumidor, mas também a quantidade de intermediários e o método produtivo e seus impactos ao meio ambiente. O professor Philip Ackerman-Leister vai além, quando incorpora a esse fator elementos como senso de pertencimento e os laços que se estabelecem entre produtor e consumidor.
Os adeptos do locavorismo, que são conhecidos como locávoros, buscam manter sua relação com o meio ambiente com equilíbrio e sustentabilidade. Se for preciso este perfil de consumidor está disposto a reduzir o consumo de um alimento que demanda mais recursos para produção e deslocamento.
Entre os produtos mais procurados por esse público estão as frutas, legumes e verduras orgânicas, peixes e outros frutos do mar, biscoitos, bolos, geleias, mel, queijos, pães caseiros que são produzidos e vendidos pelo produtor ou por algum ponto de venda da localidade onde residem ou das cidades vizinhas.

Visão Crítica do Locavorismo

Apesar de ser uma tendência que traz benefícios para a saúde do consumidor e para ajudar o comércio local a se manter no mercado, há alguns questionamentos sobre os potenciais efeitos do locavorismo. Como por exemplo, a emissão de gases que não deve ser considerada apenas a causada pelo transporte, mas também a que ocorre em todas as etapas da produção do alimento.
Pesquisadores afirmam que a mudança da dieta alimentar, como a redução do consumo de carnes vermelhas é uma das formas mais efetivas de diminuir o impacto ambiental da produção de alimentos.
Outro questionamento dos críticos dessa tendência é acerca da variedade alimentar, que dependendo da região, pode reduzir as opções de variedades de alimentos, visto que alguns alimentos precisam de condições específicas para ser cultivados e esse fator pode fazer com que a dieta das pessoas se torne menos nutritiva e diversificada.
Outro problema é que o locavorismo pode criar uma nova modalidade de consumo restrita ao público de alto poder aquisitivo e acabar elevando os preços de produtos com o selo “local”.
Neste sentido o Sebrae alerta que é muito importante esclarecer e informar as pessoas sobre os eventuais efeitos de cada uma das formas de exercer o locavorismo.

Ações Que Podem Ajudar os Pequenos Varejos Atraírem os Locávoros

Independente do segmento, os pequenos produtores e pequenos varejistas que queiram impulsionar seu negócio, potencializar as vendas e atrair cada vez mais o consumidor das redondezas uma sugestão é adotar boas estratégias, focar no bom atendimento, deixar bem claro para o consumidor os processos da empresa e usar as redes sociais para que seu estabelecimento seja encontrado pelos moradores de bairro e das cidades vizinhas.
Destacamos abaixo, quais empreendimentos pode se beneficiar com o locavorismo e o que deve fazer para atrair os consumidores locávoros.

  • Restaurantes: podem estabelecer uma rede de fornecedores locais de alimentos frescos, vegetais orgânicos, carnes e outros insumos para o preparo do cardápio;
  • Autônomos que comercializam marmitas: podem preparar as marmitas com um toque caseiro com os insumos produzidos na região onde residem;
  • Feiras livres: promovidas nos bairros esse tipo de comércio é uma excelente oportunidade de comercializar a produção local e aproximar os pequenos produtores dos consumidores;
  • Padarias artesanais: sempre que possível podem fazer os pães com os insumos locais, como geleias e queijos feitos por produtores da região, adotando um perfil tradicional ou mais sofisticados e mantendo as características artesanais da produção.

Conhecer os prós e os contras do locavorismo, seu impacto direto na cadeia de alimentos e que essa prática de consumo já vinha em andamento e ganhou contornos especiais devido às restrições impostas pela pandemia é essencial para entender que alguns modelos de negócios podem se beneficiar mais que outros com esse estilo.
Não resta dúvida que “não é preciso e nem possível em alguns locais, alimentar-se exclusivamente do que é produzido na região. O conceito deve ser visto sempre sob essa perspectiva de flexibilidade e possibilidade de cada cidade”.

Crescimento do Mercado de Alimentos e de Produtos Naturais

Pensando em sua saúde e no seu bem-estar, o consumidor está cada vez mais impulsionado em querer consumir produtos mais saudáveis e está mais atento sobre as questões ambientais. Prova disso é que o mercado de alimentos e de produtos naturais vem crescendo ano a ano no Brasil.
Os produtos naturais estão presentes no dia a dia de todos os seres humano, desde os alimentos que consomem, passando por remédios e até em objetos, além de desempenhar um papel importante na medicina alternativa.
Antes de tratar especificamente do crescimento do mercado de produtos naturais é importante entender o que são eles, assim o consumidor pode fazer uma boa escolha na hora de comprar.
Os produtos naturais são formados essencialmente por substâncias extraídas de animais e vegetais que não recebem componentes químicos na sua composição e que são produzidos com matérias-primas obtidas sob o modo de produção que não agride o meio ambiente, ou seja, com práticas de agricultura sustentáveis. Mesmo assim, eles podem ser sintetizados em laboratórios, mas em processos ecologicamente corretos e sem conservantes.
Na medida em que os consumidores buscam alternativas de alimentação mais natural, orgânica e livre de aditivos químico para ter uma vida mais saudável o mercado de produtos naturais e orgânicos não para de crescer.
Os novos hábitos do consumidor estão fazendo com que o mercado de produtos naturais tenha perspectivas bastante promissoras, com as oportunidades aparecendo para todos os tipos de empreendedor, desde aquele que está iniciando um pequeno negócio até aquele que já tem sua marca fortemente construída neste segmento.
A cada ano que passa o mercado de produtos naturais cresce no Brasil, tornando assim uma excelente opção de investimento com perspectiva favorável de sucesso. Os alimentos naturais estão cada vez mais fazendo parte do cardápio do povo brasileiro de modo geral. Ainda assim especialistas dizem que o Brasil está longe do patamar ideal, mas está no caminho certo para despertar o interesse do povo em se alimentar de forma saudável.
Inicialmente essa tendência era apenas um nicho de mercado instalado em lojas especializadas em centros urbanos. Nos últimos anos esse cenário ganhou nova dimensão, pois hoje os supermercados, lojas de departamentos, farmácias etc. tem seu setor especifico de produtos naturais. Isso não se restringe apenas ao setor de alimentos, abrange também a indústria de cosméticos, que tem investido fortemente em pesquisas de produtos com ativos da biodiversidade natural, com isso o consumidor pode encontrar produtos de beleza “naturais” ao lado de marcas famosas “não naturais” em lojas de departamentos, por exemplo.

Perfil do Consumidor de Produtos Naturais

Os consumidores de produtos naturais têm no bem-estar uma filosofia de vida, por isso querem sempre ficar mais próximos da natureza, praticar atividades físicas ao ar livre, dormir bem, gerenciar o estresse e meditar, ou seja, o perfil desse público não se resume apenas em uma dieta balanceada, mas também na busca de uma vida equilibrada e saudável.
Entre as características marcantes dos consumidores de produtos naturais é que eles são bem informados e se preocupam com a saúde, o bem-estar físico e emocional, a boa forma física, a longevidade, o consumo consciente, o impacto positivo do meio ambiente e a qualidade de vida.
A analista de alimentos, Sheila Salina diz que o grupo que mais privilegia os produtos naturais é a faixa etária que mais cresce no Brasil, isto é a população acima dos 45 anos que estão mais preocupados em consumir alimentos que tragam benefícios para o coração, os ossos, o sistema imunológico e a vitalidade.
Pesquisas sobre as tendências de alimentação saudável no Brasil indicam que está aumentando o número de consumidores que estão escolhendo levar para sua casa produtos que sejam:

  • Benéficos para sua saúde física e mental;
  • Apropriados para dietas específicas;
  • Compostos por aditivos e ingredientes naturais;
  • Funcionais, ou seja, com valor nutritivo agregado;
  • Reduzidos em sódio, açúcares e gorduras;
  • Orgânicos;
  • Minimamente processados.

Produtos Mais Vendidos em Lojas de Produtos Naturais

Um dos primeiros passos para obter sucesso de vendas é atender as necessidades e perspectivas dos consumidores que procuram seu estabelecimento. No que diz respeito a loja de produtos naturais destacamos as cinco categorias de produtos naturais mais buscadas pelo público consumidor.

  • Amendoim – produto versátil, muito utilizado em receitas doces e salgadas. Entre seus benefícios estão: fortalecimento do coração, dos ossos e do sistema nervoso; controle dos níveis de gordura e açúcar no sangue e na prevenção da anemia;
  • Amêndoa – produto com ótima fonte de gordura boa, suas propriedade traz benefícios como prevenção da osteoporose, redução de retenção de líquidos, diminui a pressão arterial, reduz as cãibras, entre outros;
  • Castanha de caju – esse produto é um ótimo aliado para uma alimentação mais saudável e equilibrada. Entre seus benefícios podemos destacar: prevenção do envelhecimento precoce da pele e do organismo, aumento do bom colesterol e redução do colesterol ruim, controle do nível de açúcar no sangue, redução da pressão arterial e prevenção da anemia;
  • Feijão – figura entre os produtos que o brasileiro mais gosta. Na lista dos mais vendidos nas lojas de produtos naturais estão: o feijão fradinho, o feijão azuki e o feijão branco;
  • Farinhas – nesta categoria se destacam a farinha de aveia, a farinha de amêndoa e a farinha de trigo.

É inegável que alimentos, bebidas e cosméticos não industrializados estão em alta no Brasil e no mundo. Embora, muitas vezes consumir produtos naturais pode parecer apenas um modismo momentâneo, os especialistas dizem que os brasileiros estão conscientes dos benefícios do uso de produtos saudáveis e estão incluindo cada vez mais alimentos naturais na sua rotina diária, logo tudo indica que o mercado de produtos menos industrializados e mais saudáveis deve continuar a prosperar.

Impactos das Mudanças dos Hábitos Alimentares dos Brasileiros no Comportamento de Compra

Há muito tempo que as questões relacionadas aos hábitos alimentares vêm ganhando destaque entre especialistas da área de nutrição e saúde e na própria mídia, que consideram que a alimentação saudável e balanceada é um dos aspectos mais importantes para promoção do bem-estar, da prevenção de doenças e da melhoria da qualidade de vida da população.

Estudos relativos à alimentação e saúde realizados no Brasil têm mostrado mudanças na forma de se alimentar do brasileiro, provocadas, sobretudo pelo impacto da inflação, que alterou tanto o cardápio, como o preparo das refeições dentro de casa; pela preocupação com a saúde e com o meio ambiente; pela crise sanitária e suas restrições e pelo maior tempo que as pessoas tem ficado em casa estudando ou trabalhando em home office.

Para entender as prioridades e diferentes necessidades da população, a empresa de tecnologia MindMiners realizou o estudo “Food Industry: a nova alimentação dos brasileiros” com participação de 2.000 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do Brasil.

Destacamos três hábitos dos brasileiros que estão impactando no mercado de alimentação apontado pelo referido estudo, que são:

– Preço é Prioridade Máxima

Apesar de grande parte da população brasileira entender e querer adotar uma alimentação saudável, a crise econômica faz com que na hora de comprar os alimentos a prioridade é o preço que cabe dentro do orçamento. Esse fato se confirma quando 82% dos entrevistados na pesquisa da MindMiners disseram que por causa da alta dos preços fizeram mudanças significativas nas compras de alimentos, como: buscar promoções, optar por marcas mais baratas, buscar mercados mais baratos, retirar da lista alguns itens e reduzir a quantidade de itens comprados por mês. O estudo conclui que “A inflação vem impactando nas compras das pessoas, que passaram a mudar várias atitudes para que não falte nada no fim do mês”.

– Cozinhar em Casa Segue Como Hábito

O efeito causado pelo aumento do trabalho remoto e as restrições nos restaurantes incorporou novos hábitos nas famílias brasileiras como o resgate do hábito de preparar sua própria comida. Prova disso é que 51% dos participantes da pesquisa disseram que começaram a cozinhar ou passaram a cozinhar mais em casa.

– Sustentabilidade no Prato

A maioria dos participantes da pesquisa consideram a questão do consumo de alimentos mais naturais e de menos carne muito importante para a saúde. Entre os entrevistados que comem carne, em torno de 60% disseram que gostariam de mudar a alimentação, enquanto 36% responderam que querem manter seus hábitos alimentares e 7% não souberem responder. O vegetarianismo (30%), o pescetarianismo (21%) e o veganismo (3%) estão entre os estilos de alimentação que já adotam ou pretendem adotar.

Principais Percepções Apuradas Pela Pesquisa

 

– Alguns Hábitos Adquiridos na Pandemia Vieram para Ficar

A pesquisa identificou que os critérios que o consumidor leva em consideração na escolha do local em que vai fazer suas compras, em ordem de prioridade são: preço, variedade de produtos, higiene do espaço de compra, localização próxima à residência, organização dos produtos no local da compra e por último programa de benefícios. Tudo indica que esse comportamento vai permanecer, já que 91% dos entrevistados disseram que pretendem manter esses critérios mesmo após o fim da pandemia.

– A Régua Está Subindo e o Consumidor Está Cada Vez Mais Exigente

Grande parte da população está cozinhando com mais frequência, isto fez com que as pessoas passassem a preparar as suas refeições com receitas mais elaboradas e econômicas. Esse comportamento aponta para um consumidor mais exigente com relação à qualidade de sua alimentação.

– Mulheres são Pivôs da Mudança

Segundo a pesquisa as mulheres são as maiores responsáveis pela mudança coletiva em relação aos hábitos alimentares, uma vez que são principalmente elas que buscam uma alimentação mais balanceada, dando prioridade aos alimentos orgânicos e as dietas com redução de açúcar, de sal e de proteínas animal.

– Saúde Mental como Orientadora da Alimentação

Não é novidade para ninguém, que a alimentação está completamente relacionada com as emoções, logo os tempos de medo e incertezas nos últimos dois anos impactaram de várias formas na saúde física e mental das pessoas. Algumas pessoas conseguiram controlar melhor sua alimentação e a prática da atividade física, enquanto outras enfrentam grandes dificuldades de controlar a ansiedade e isso acabou refletindo na forma de se alimentar como, por exemplo, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e a opção de uma vida sedentária.

– Querer não é Poder

As pesquisas indicam que a maioria dos brasileiros está mais ciente da importância e da necessidade de ter uma rotina alimentar mais saudável, natural e nutritiva. Entretanto, a crise econômica que enfrentamos faz com que as pessoas tenham que dar prioridade aos preços mais baixos do que aderir a uma alimentação alternativa.

Mesmo diante de tantas dificuldades que o povo brasileiro enfrenta para pôr a mesa seu alimento de cada dia é essencial nunca desistir da promoção integrada da saúde, da alimentação saudável, do lazer e da atividade física.